O selo comemorativo aos “200 anos do Corpo de Fuzileiros Navais” será lançado na noite desta terça-feira, a partir das 20hs, no Instituto Luis de Albuquerque. O ato será simultâneo ao lançamento de outros dois selos da Edição Mercosul: “Aves Autóctones: Coruja e Pica-Pau”, em comemoração aos 230 anos de Corumbá, uma parceria entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e Prefeitura Municipal.
Com esta emissão os Correios vêm assinalar, por meio da Filatelia, a missão de divulgar importantes instituições criadas ou transferidas para o Brasil em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa, entre elas o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Logo após sua chegada ao Brasil, o Príncipe Regente D. João, em represália à invasão de Portugal pelas tropas do General Junot, determinou a tomada de Caiena, na Guiana, ocupada por franceses, a qual, após intensos combates, rendeu-se a quatorze de janeiro de 1809.
Esse episódio histórico foi o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais. Mais tarde, nas guerras de Independência, na região do Rio da Prata e no Paraguai, destacaram-se em diversas ações bélicas, particularmente na Batalha do Riachuelo e na Passagem de Humaitá.
Hoje, o Corpo de Fuzileiros Navais é constituído por cerca de quinze mil militares, todos profissionais. No contexto da estratégia naval, é empregado, por excelência, na projeção de força bélica sobre determinado território. Para tanto, a tropa deixa os navios utilizando veículos especiais para operações de desembarque, carros anfíbios ou helicópteros, com apoio de fogo naval e aeronaval, promovendo o combate em terra, alicerçado em seus próprios meios, os quais incluem blindados, artilharia de campanha, artilharia antiaérea, engenharia de combate e equipamentos de comunicação e de guerra eletrônica.