Prefeitura de Corumbá |
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O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira reuniu-se hoje, 26 de novembro, com a diretoria da MMX Corumbá para discutir a situação atual da empresa, que vai suspender as atividades na cidade por um período inicial de dois meses, a partir de 1º de dezembro, em razão da crise financeira mundial. Na reunião, o chefe do Executivo Municipal disse que a Prefeitura será parceira na busca por soluções e alternativas que garantam os investimentos do grupo em Corumbá.
Participaram do encontro o diretor de Operações da MMX, Vitor Feitosa; o diretor adjunto Rodrigo dos Anjos Xavier; os secretários Cássio Augusto da Costa Marques (Desenvolvimento Sustentável) e Carlos Porto (Relações Institucionais e Turismo).
Ruiter destacou que o encontro permitiu a percepção “clara” do posicionamento da empresa em “defender a continuidade do processo aqui [em Corumbá]” e “manter a geração de emprego e renda na nossa cidade”. De acordo com o prefeito os diretores da MMX explicaram que a opção pela suspensão temporária das atividades – sem a demissão de funcionários – teve de ser tomada para “adequações ao mercado” e a expectativa, da empresa, é “pelo fim da crise para que o projeto se consolide”.
“A crise terá seus impactos, mas ainda não se tem a extensão de seus efeitos no mercado, que certamente será outro depois. Maior clareza [dos efeitos] só será verificada em
“A Prefeitura atua para dar condições de consolidação a esses projetos. Estamos à disposição para garantir a manutenção do processo que gera emprego e renda para nossa população”, afirmou Ruiter esclarecendo que o Poder Público já promove “um debate; uma articulação técnica para garantir o projeto”.
O diretor de Operações da MMX, Vitor Feitosa classificou como “proveitosa” a reunião com o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira. “Essa parceira com a Prefeitura é fundamental e muito bem recebida”, declarou. Feitosa reforçou que todos os esforços estão sendo realizados para manter o parque operacional corumbaense em atividade e não demitir pessoal. “Estamos construindo um amplo diálogo social para viabilizarmos o interesse da empresa e do Poder Público no crescimento econômico e desenvolvimento social respeitando critérios de sustentabilidade”, garantiu.
Segundo o diretor de Operações, o Executivo mostrou que a união de “diversos atores sociais, iniciativa privada e Poder Público” é o “único caminho para viabilizar as atividades e projetos futuros de extensão da empresa, como a implantação do pólo mínero-siderúrgico”, declarou Feitosa. Ele enfatizou que a suspensão é temporária por dois meses, prorrogável por mais dois, e nesse período os 625 funcionários continuarão empregados e passarão por capacitação.