Prefeitura discute ações do plano de regionalização do turismo

 Prefeitura de Corumbá

  

 Reunião abordou ações que vão qualificar serviços turísticos da cidade

As propostas que vão garantir padrão internacional de qualidade aos produtos e serviços turísticos de Corumbá foram discutidas pela Prefeitura na manhã desta sexta-feira, 19 de dezembro, durante uma reunião com o grupo gestor que define as ações. O encontro aconteceu no auditório do Museu de História do Pantanal (Muhpan), no Porto Geral, e segue determinação do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira.

Corumbá faz parte dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional, definidos pelo Ministério do Turismo (MTur). Nesta primeira fase, o projeto de regionalização do segmento é operacionalizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em Mato Grosso do Sul, também são destinos indutores Campo Grande e Bonito.

As discussões do grupo gestor – formado por técnicos; empresários de turismo e representantes da Administração Pública – trataram, na manhã de hoje, das ações que já estão em execução e das que podem ser implantadas até março do ano que vem, quando será realizada uma nova pesquisa pela FGV, instituição que coordena esta fase do projeto de regionalização proposto pelo Ministério do Turismo. Sete eixos temáticos norteiam o trabalho: cooperação regional; marketing; aspectos ambientais; serviços e equipamentos turísticos; economia local e acesso.

Dentro do projeto de Estudo de competitividade dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional são avaliadas operacionalização de iniciativas que levem à promoção e apoio à comercialização dos produtos e serviços; planejamento de marketing; destinação pública de resíduos (aspectos ambientais); medição dos impactos da atividade turística; qualificação profissional; material promocional; infra-estrutura de negócios; roteirização; participação em feiras e eventos e transportes aéreo, aquaviário e ferroviário.

“Tratamos aqui de uma série de tarefas que vão entrar na avaliação, para que Corumbá seja realmente um destino com qualificação; capacitação; produtos disponíveis e possa atrair cada vez mais turistas, gerando renda e divisas para o município. Além de oferecer qualidade nos serviços prestados e satisfação para quem nos visita”, explico o secretário Executivo de Turismo, Carlo Porto.

Destino indutor

A seleção dos 65 destinos – pelo Ministério do Turismo – seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos.

O Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, do MTur, investiu, de 2004 a 2007, R$ 56 milhões na gestão das regiões turísticas. A regionalização apresentou ao país uma nova perspectiva para o turismo brasileiro por meio da gestão participativa dos envolvidos no processo de estruturação, promoção e comercialização de roteiros turísticos. Um dos objetivos do programa é a desconcentração da oferta turística brasileira, localizada predominantemente no litoral, promovendo a interiorização da atividade e a inclusão de novos destinos nos roteiros já comercializados.

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