Lula quer retomar projeto gás-químico ainda neste ano

 Prefeitura de Corumbá
  

 Presidente Lula durante ato em Arroyo Concépcion, na Bolívia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende retornar a Corumbá ainda em 2009 para lançar as obras do Pólo Gás-Químico do município. “Eu tenho a esperança de vir, e se Deus ajudar, ainda neste ano. E se a empresa brasileira Brasken, a Petrobrás e a YPFB (estatal responsável pela venda do gás boliviano) estiverem de acordo, poderemos estar lançando o extraordinário projeto Gás-Químico entre Corumbá e Puerto Suárez”, declarou o presidente durante entrevista coletiva no 6º Distrito Naval de Ladário.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende retornar a Corumbá ainda em 2009 para lançar as obras do Pólo Gás-Químico do município. “Eu tenho a esperança de vir, e se Deus ajudar, ainda neste ano. E se a empresa brasileira Brasken, a Petrobrás e a YPFB (estatal responsável pela venda do gás boliviano) estiverem de acordo, poderemos estar lançando o extraordinário projeto Gás-Químico entre Corumbá e Puerto Suárez”, declarou o presidente durante entrevista coletiva no 6º Distrito Naval de Ladário.

A implantação do Pólo Gás-Químico é uma das principais reivindicações feitas pelo prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira, na Carta dos Municípios da Fronteira Pantaneira, entregue aos presidentes Lula e Evo Morales. O prefeito corumbaense coordena as ações de um comitê que discute a integração entre as cidades fronteiriças. “A integração com a Bolívia é fundamental para nós”, afirmou.


Além de Ruiter, os prefeitos José Antônio Assad e Faria (PT de Ladário), Aldo Clavijo (Quijarro) e Romualdo Urtado (Puerto Suarez) também assinaram o documento.


Segundo o presidente brasileiro, o Pólo Gás-Químico beneficiaria diretamente todos os municípios da região pantaneira “O Pólo vai dar à Bolívia um grande potencial industrial e um setor de ponta da industria mundial, que é o setor petroquímico. E com uma industria gás-química aqui, dezenas de outras pequenas empresas se juntarão de forma que possamos ver a Bolívia e essa região do Brasil se desenvolverem de forma extraordinária”, continuou.


Após a entrevista, Lula retornou a Corumbá, de onde embarcou para a cidade de Caracas. Na capital da Venezuela, ele se encontra com o presidente Hugo Chavéz.


Mais investimentos


Em sua passagem por Corumbá, Arroyo Concépcion e Ladário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que a região ainda receberá mais investimentos por parte do governo federal. “Investiremos R$ 1,1 bilhão no próximo ano”, afirmou Lula. Além da rodovia bioceânica, que teve parte de seu trajeto lançado hoje, o governo brasileiro também vai investir no gás produzido pelo país vizinho.


“Espero que não tenhamos mais tormentos nesta questão do gás”, ponderou Lula. Segundo o presidente, a parceria entre o Brasil e a Bolívia fortalecem econômica e socialmente os dois países. “Aos poucos vamos aperfeiçoando e aprimorando nossas relações. Aquilo que há 3 anos parecia divergência, hoje está se transformando em acordo.”


Economia


De acordo com o presidente Lula, a rodovia bioceânica vai incrementar ainda mais a economia das cidades por onde ela passa, como é o caso de Corumbá. “Para mim foi muito importante vir até a Bolívia e Corumbá para inaugurar essa rodovia, que quando for completado os últimos 82 quilômetros que faltam ser asfaltados teremos, praticamente completado o trecho bioceânico fazendo com que o pacifico e o atlântico se tornem mais próximos nesses paises que participam desta grande obra, que são o Brasil, a Bolívia e o Chile”, declarou.


Sobre a polêmica em relação a continuidade na compra do gás boliviano, o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, foi taxativo: “até abril ou maio já estaremos comprando de novo os 30 milhões de metros cúbicos do gás.” O ministro afirmou ainda que um acordo entre os dois países deve diminuir o preço do produto, acompanhando a queda no preço do petróleo.

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