Dança Gaúcha é uma das atrações do Artes nas Ruas no 6º FAS

O grupo de dança CTG Chama Crioula vai se apresentar neste sábado, dia 2 de maio, às 15h30, na Praça da Independência, no quarto dia de programação do 6ª edição do Festival América do Sul (FAS), dentro da programação ‘Arte nas Ruas’. O grupo é de São Gabriel do Oeste, fundado em 1988. Tem como lema “Manter acesa a chama crioula para transmitir as tradições gaúchas”. É uma associação civil que difere das demais associações por suas finalidades: o culto às tradições gaúchas e o aprimoramento cívico e intelectual do povo, e por sua nomenclatura em termos gauchescos.

Nesta 6ª edição do Festival América do Sul o grupo apresentará o espetáculo “Do Gaúcho ao Sul-Mato-grossense, uma história de amor às origens”, com coreografias típicas do folclore gaúcho, com a orientação coreográfica do professor Giovani Cariolato.

A apresentação conta com as coreografias “A Milonga e o Milongueiro”, coreografado por Adriano de Bem, onde retrata situações descritas num pout-porri de milongas, descrevendo, desde a teatralidade à fé e desenvoltura corporal do milongueiro, através de passos marcados característicos deste ritmo; “Tatu de Volta no Meio”, de origem espanhola, que é uma das mais antigas e tradicionais cantigas do fandango gaúcho, onde retrata o envolvimento de maneios e olhares, buscando a mais profunda sedução entre os bailarinos.

Dança com sapateios e sarandeios, com evoluções livres na sala; “Chote de Duas Damas”, dança do ciclo de pares enlaçados, alegre, em que o homem conduz duas prendas para a sala, e evolui em figuras que contrastam entre muita alegria e um leve envolvimento do terno. Esta dança é usada para comemoração em festejos populares antigos do Rio Grande do Sul, normalmente dançado pelo pai e suas filhas.

Ainda durante a apresentação, será mostrada a dança do “Pau-de-fitas”, uma dança universal que aparece no folclore de várias etnias na, em que os dançarinos realizam evoluções em torno de um mastro, formando figuras geométricas. A dança e usada em comemorações de boas colheitas, sempre que a aldeia tem um bom motivo para comemorações de prosperidade; o “Balaio” é uma dança que denota dois momentos da cultura gaúcha: a primeira no girar das rodas com graciosidade e alegria, e a segunda, são sapateios e sarandeios.

Originário do nordeste brasileiro foi agauchado em Rio Grande do Sul, que o mantém em seu folclore até hoje; “Três Pátrias, Três Bandeiras” faze alusão ao surgimento da cultura tradicional gaúcha, formado pela união de culturas dos países Uruguai, Argentina e Brasil. Retrata em seu desenvolvimento coreográfico um pouco da cultura de cada um desses povos, e dos frutos de sua miscigenação cultural: o povo gaúcho.

A programação do Arte nas Ruas, dentro do Festival América do Sul, é aberta ao público em geral, e contará ainda peças de teatro e circenses. (Assessoria FAS)

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