Além de leite, usina vai produzir bebidas lácteas e mussarela

Clóvis Neto

  

Equipamentos estão sendo recuperados em Corumbá

A Usina de Leite de Corumbá volta a funcionar em breve e, além do leite pasteurizado, o consumidor corumbaense deverá contar também com bebidas lácteas e queijo mussarela. É o que garante o presidente da Fundação Terra Pantanal, Wilton Gomes Panovitch. Segundo ele, a produção será por etapas, seguindo um cronograma já estabelecido pela Prefeitura Municipal. O laticínio, que a Prefeitura assumiu no ano passado, está com a produção parada no momento para a realização de reformas que vão dotar o prédio de mais estrutura.

“O primeiro passo será colocar a usina em plenas condições de funcionamento, produzindo o leite pasteurizado. Numa segunda etapa vamos iniciar a produção de bebidas lácteas e, em uma terceira, colocar a queijaria em funcionamento, com fabricação de mussarela”, explicou Panovitch. Segundo ele, o prédio está passando por reforma e adequações e todos os equipamentos estão sendo recuperados.

Neste final de semana, Panovitch recebeu a visita do gerente Pedro Guerbas Filho, da Indústria e Comércio de Laticínios Anhanduí, distribuidora localizada no Distrito de Anhanduí, 50 quilômetros de Campo Grande. O objetivo é implantar em Corumbá a mesma tecnologia adotada pela empresa campo-grandense, responsável pela pasteurização de 16 mil litros diários de leite, além da fabricação de bebidas lácteas, queijo mussarela, provolone e outros tipos.

Segundo o presidente, o gerente veio a Corumbá a convite da Prefeitura, para repassar mais informações tecnológicas sobre o sistema adotado em Anhandui. “Ele possui larga experiência na área. Já trabalha com laticínios há 30 anos e pode ser muito importante para nós”, disse Panovitch.

O presidente da Fundação Terra Pantanal destacou que este intercâmbio já está rendendo dividendos para a Usina de Leite de Corumbá. Pedro Guerbas veio acompanhado de Clóvis Santos, um técnico especializado em equipamentos de laticínios, que ficou na cidade para recuperar e dar manutenção ao maquinário.

Nesta segunda-feira, o técnico iniciou os trabalhos, desmontando todos os equipamentos existentes na Usina, para iniciar o processo de recuperação, principalmente da pasteurizadora. “Vamos dar uma geral em todo equipamento, inclusive com uma radiografia das placas”, informou.

Adequações

O técnico informou ainda que, após recuperação de todo equipamento, as máquinas serão montadas em um mesmo ambiente para “adequar a embaladeira e a iogurteira à pasteurizadora para facilitar a produção de bebidas lácteas”. Ele acredita que todo o processo será concluído em setembro.

Paralelamente, a Prefeitura está reformando todo o prédio, com troca de piso, novas instalações elétricas, entre outros serviços necessários para o perfeito funcionamento da usina.

Para Panovitch, todo o trabalho que está sendo realizado hoje na Usina foi otimizado a partir desta troca de experiências com a empresa de Anhandui. Na primeira quinzena de agosto, o presidente, acompanhado do engenheiro agrônomo Sérgio Horita e do servidor Romualdo Florentino Filho, visitou as instalações da empresa.

“Agora, o Pedro veio a Corumbá, ver a nossa realidade, passar um pouco da sua experiência, para que possamos colocar a usina em funcionamento, utilizando a mesma tecnologia aplicada pelo laticínio do Anhandui”, disse Panovitch. Ele lembra que contatos estão sendo importantes para “analisarmos a viabilidade da nossa usina produzir bebidas lácteas e mussarela. Por isto é importante trocarmos informações”, comentou.

Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional

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