Marcos Boaventura |
No bairro Cervejaria, por exemplo, foram cadastradas 335 famílias, |
Grande parte das famílias residentes nas áreas de risco localizadas nos bairros Cervejaria, Generoso e Beira Rio não aceita remoção para as casas que a Prefeitura de Corumbá está construindo na parte alta da cidade, entre elas as do Projeto Casa Nova. A constatação é do setor técnico e social do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que, em parceria com o Município, está propiciando a construção de 800 unidades habitacionais na região da Nova Corumbá.
Grande parte das famílias residentes nas áreas de risco localizadas nos bairros Cervejaria, Generoso e Beira Rio não aceita remoção para as casas que a Prefeitura de Corumbá está construindo na parte alta da cidade, entre elas as do Projeto Casa Nova. A constatação é do setor técnico e social do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que, em parceria com o Município, está propiciando a construção de 800 unidades habitacionais na região da Nova Corumbá.
Conforme informações da assistente social Luciane Andreatta de Castro, responsável técnica e social do PAC no Município, das 806 famílias cadastradas nos bairros Generoso, Beira Rio e Cervejaria, somente 299 concordaram com a remoção e estão assinando o termo de adesão. Na Cervejaria, por exemplo, foram cadastradas 335 famílias, mas somente 146 aderiram. “Constatamos que algumas já se mudaram, mas a maior parte não concorda em deixar a região. São pescadores que preferem continuar morando próximo ao rio Paraguai”, observou.
O mesmo acontece no Beira Rio e no Generoso. No primeiro, das 331 famílias cadastradas, 93 aceitaram a remoção e estão indo para os casas que a Prefeitura constrói na parte alta da cidade. No Generoso, foram cadastradas 140 famílias e apenas 60 estão assinando o termo de adesão. A assistente social revela, no entanto, que em duas regiões, também de encostas, a situação é diferente. Na Alameda Vulcano e no Havaí, a adesão foi de 90%. “Nas duas localidades, temos 80 famílias que concordaram com a remoção e estão assinando o termo de adesão”, comentou.
Outra informação é que o cadastro foi feito pela Prefeitura, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). “Foram 1.075 famílias cadastradas e, por meio desse trabalho, a prefeitura iniciou os entendimentos para adesão ao PAC habitacional”, destacou Luciane. Segundo ela, a Defesa Civil detectou mais tarde outras 31 famílias também vivendo em situação de risco, que estão sendo beneficiadas pelo projeto.
O Projeto Casa Nova vai atender também famílias que residem nos morros Cruzeiro, Bandeira e Formiga, bem como nos bairros Cravo Vermelho III, Conjunto Tiradentes, Loteamento Pantanal e Lar Doce Lar. Serão 800 novas moradias, todas com total infraestrutura, como drenagem de águas pluviais, pavimentação asfáltica, uma pré-escola e uma creche, Unidade Básica de Saúde (UBS), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), além de uma praça de esporte e lazer.
As primeiras 320 unidades do projeto estão praticamente concluídas. A entrega depende apenas da implantação de redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Em todo o projeto, estão sendo investidos R$ 28.525.000, sendo R$ 24.246.250 repassados pelo Ministério das Cidades, e outros R$ 4.278.750 como contrapartida do Poder Executivo.
Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional