Reservatórios de água localizados ao nível solo continuam sendo os principais responsáveis pela proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue,
O trabalho é conduzido pelas Secretarias Executivas de Saúde Pública e de Infraestrutura e Serviços Públicos, e o primeiro passo será a entrega de capas para os reservatórios, bem como a limpeza de terrenos. Além disso, já esta marcada uma reunião com as enfermeiras que atuam nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), para estabelecer ações estratégicas de combate à dengue, principalmente nas áreas com maior incidência, conforme resultado apontado pelo LIRAa.
Conforme o levantamento, a região 1 – integrada pelos bairros Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Generoso e centro (setor um) – apontou índice de 0,9% de infestação predial; na região 2 – Borrowiski, centro (setor dois), Beira Rio, Previsul, Universitário , Industrial e Maria Leite, o índice foi de 2,9%; na região 3 – Centro América, Cristo Redentor, Nossa Senhora de Fátima, Popular Velha e Guatós – 4,4%; e a região 4 – Aeroporto, Guarani, Jardim dos Estados, Nova Corumbá e Popular Nova – apontou 4,1% de incidência.
A gerente de Vigilância em Saúde da Prefeitura, Viviane Ametlla explicou que o levantamento apontou redução do índice de proliferação nas regiões 1 e 2, e que isto se deve à intensificação das ações nas duas áreas que, em janeiro, eram consideradas críticas. Conforme ela, os trabalhos continuam intensos e a meta é reduzir ainda mais, principalmente na região 2.
A gerente confirma também o aumento dos índices na parte alta da cidade, regiões 3 e 4 que, até janeiro, estavam com baixa incidência. “Vamos intensificar as ações nestas áreas e a meta é reduzir, seguindo exemplo do que ocorreu em outras áreas, principalmente no Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Generoso e parte do centro”, comentou.
Viviane lembra que o último LIRAa permitiu diagnosticar os principais criadouros do mosquito e, mais uma vez, o grande vilão continuam sendo reservatórios localizados ao nível de solo. Na região 1, eles foram responsáveis por 33,3% dos focos encontrados. Na região 2, por 42,7%. Já nas regiões 3 e 4, os reservatórios foram responsáveis por 93,3% dos focos da doença. Por isso mesmo, a necessidade de nova ação, visando à cobertura desses locais.
Casos da doença
A Secretaria Executiva de Saúde Pública divulgou também o último levantamento de casos suspeitos e confirmados da doença, atualizado nesta segunda-feira (30). Nas 12 primeiras semanas epidemiológicas do ano e parte da 13ª, foram notificados 1.011 casos, com 195 confirmados. O Universitário e centro da cidade estão com 42 casos positivos cada, enquanto o Maria Leite aparece com 34, Centro América com 18 e Cristo Redentor com 15.
Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional