Saúde faz ação de combate e prevenção à leishmaniose na cidade

A Secretaria Executiva de Saúde Pública está desenvolvendo ações de prevenção e combate à leishmaniose e já programou para abril a realização de um inquérito canino em regiões consideradas preocupantes. O trabalho está sendo realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio de serviços de educação em saúde, borrifação e instalação de armadilhas para captura de mosquitos responsáveis pela transmissão da doença.

A Secretaria Executiva de Saúde Pública está desenvolvendo ações de prevenção e combate à leishmaniose e já programou para abril a realização de um inquérito canino em regiões consideradas preocupantes. O trabalho está sendo realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio de serviços de educação em saúde, borrifação e instalação de armadilhas para captura de mosquitos responsáveis pela transmissão da doença.

É o que informa a gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria, Viviane Ametlla, dando conta que as equipes têm "encontrado muitos mosquitos flebotomíneos nas armadilhas", o que motivou uma ação mais rígida em três localidades da cidade, Cristo Redentor, Cravo Vermelho I e II e Vitória Régia, que apresentaram casos da doença em 2010.

"Além da instalação de armadilhas, estamos fazendo borrifação de inseticida nestas três localidades e, ao mesmo tempo, solicitando aos moradores que mantenham a limpeza de seus quintais, evitando locais úmidos, com folhas e outros tipos de materiais orgânicos, apropriados para proliferação do mosquito", informou. Segundo Viviane, em abril será feito um inquérito canino com coleta de sangue dos animais na região.

Viviane Ametlla informa que as características geográficas de Corumbá tornam a cidade uma área endêmica para a transmissão da doença. "Isso faz com que as equipes de agentes de endemias mantenham o trabalho de prevenção e combate à leishmaniose, de forma constante, inclusive com captura de animais", ressaltou.

A doença é transmitida ao cão pelo mosquito Flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito-palha. A colaboração da população é fundamental, o sentido de facilitar a entrada das equipes nas casas para a realização de todos os serviços necessários, inclusive entregando animais doentes aos profissionais do CCZ, principalmente pelo fato de que há casos em que o cão está com a doença, mas não manifesta os sintomas.

Os sintomas apresentados pelos cães são emagrecimento, ferimentos na ponta do nariz e orelhas, secreções nos olhos e unhas compridas. A transmissão ao homem acontece pelo próprio cão e pode se manifestar de duas formas: a tegumentar e a visceral. A primeira não leva o paciente à morte, mas causa lesões cutâneas e nasofaríngeas deformantes e dolorosas, dificultando a alimentação e diminuindo a capacidade para o trabalho. Podem aparecer dezenas de feridas que deixam cicatrizes muito marcantes no rosto, braços e pernas. Já a forma visceral provoca febre, ascite (barriga d’água), hepatomegalia (grande fígado), aumento do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias.

Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional

 

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