Seresta das mães traz Cauby Peixoto a Corumbá na sexta-feira

Cauby Peixoto é a atração desta sexta-feira (7) em Corumbá, na Noite da Seresta na Praça da Independência, em homenagem às mães pantaneiras. O show é uma realização da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, e marca a apresentação de um dos maiores cantores brasileiro que, nos dias 1 e 2 de maio, foi a atração em São Paulo, com um show dedicado a Frank Sinatra.

O espetáculo em Corumbá deve atrair grande público à Praça da Independência, principalmente após a apresentação em São Paulo, gravada pela TV Cultura e que será lançada em CD e DVD no segundo semestre. Para show, o cantor deve escolher um repertório de músicas clássicas, que inclui “Sampa”, de Caetano Veloso, “New York, New York”, de Frank Sinatra, e “Como uma Onda”, de Lulu Santos e Nelson Motta, entre outras.

Nascido em Niterói, Cauby começou a carreira cedo e aos 16 anos gravou seu primeiro disco com as músicas “Saia Branca” e “Ai Que Carestia” (em fevereiro de 1951). Em março de 1953, gravou o seu reconhecido primeiro disco, um 78 rpm, cujas principais músicas foram “Tudo Lembra Você” e “O Teu Beijo”.

Em 1954, numa guinada especial na carreira, conheceu por meio de indicação da cantora Heleninha Costa, um senhor conhecido por “Di Veras”, que investiu nele e o transformou em seis meses em um dos cantores brasileiros de maior sucesso. Veio o primeiro grande sucesso, “Blue Gardênia”, uma versão em português de um grande sucesso do cantor americano Nat King Cole.

Em setembro de 1956, as rádios passaram a tocar o seu maior sucesso, “Conceição”, uma música que era pra ter sido gravada pelo cantor Sílvio Caldas e que acabou sendo o prefixo de Cauby até os dias atuais. Cauby tornou-se também um astro internacional, morando dois anos nos Estados Unidos e voltando ao Brasil apenas para gravar algumas músicas, quando sua voz foi segurada em três milhões de cruzeiro.

Cauby coleciona algumas marcas em sua carreira, como ter saído na capa da revista “Time” e “Life Magazine” como “o Elvis Presley brasileiro”, além de ser o primeiro homem a sair na capa da famosa revista “O Cruzeiro”. Foi também o primeiro cantor do País a gravar rock genuinamente brasileiro, “Rock n’Roll em Copacabana”, composição de Miguel Gustavo.

Subsecretaria de Comunicação Institucional (com informações do site www.geraldofreire.uol.com.br)

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