232 anos. Hoje, dia 21, Corumbá só tem motivos para comemorar

Casas inundadas, ruas intransitáveis, isolamento total e uma população descrente de tudo. Este foi o quadro encontrado pelo prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) em janeiro de 2005, logo após assumir a Prefeitura de Corumbá, na sua primeira gestão. Antes mesmo da sua posse, a cidade já vivia os problemas que teria pela frente. Uma forte chuva no fim de 2004 mostrou que ele e sua equipe teriam muito trabalho pela frente.

Sem recurso, mas com determinação, o quadro foi mudando. O prefeito acompanhou de perto os problemas, visitou as famílias afetadas pelas inundações e passou a orientar sua equipe. A primeira medida adotada foi emergencial: resolver problemas enfrentados por moradores dos bairros Nossa Senhora de Fátima, Aeroporto e Cravo Vermelho III, os mais afetados pelas chuvas.

Paralelamente, Ruiter iniciou uma ação política. Buscou formatar uma grande parceria e a primeira conquista veio do Governo do Estado, que abriu as abriu as portas para o prefeito corumbaense. Houve uma sensibilização, inclusive em nível federal. Por orientação do prefeito, foram executados projetos e encaminhados a Brasília-DF, na tentativa de viabilizar recursos junto ao Governo Federal para execução de obras de galerias de águas pluviais em Corumbá. Na época, Ruiter estimava que, para resolver o grave problema, seriam necessários cerca de R$ 15 milhões.

Enquanto esta grande parceria era formada, as equipes da prefeitura iniciavam obras emergenciais, para dar condições mínimas de moradia às famílias que, a qualquer chuva, corriam riscos de ver suas casas inundadas, causando prejuízos sensíveis.

Foi assim no Nossa Senhora de Fátima e Aeroporto. Neste último bairro, já havia um projeto para pavimentação asfáltica da principal via pública, a Gonçalves Dias. Teve que ser refeito. A drenagem prevista não atendia às reais necessidades e as inundações continuariam a acontecer. Com novo projeto, novos recursos alocados no Governo Federal, com apoio da bancada dos parlamentares sul-mato-grossenses, a obra foi executada. Cumprida a primeira etapa.

Já no Nossa Senhora de Fátima, com dinheiro arrecadado de impostos, a prefeitura iniciou uma galeria de águas pluviais, da Popular Nova à galeria existente na Rua Duque de Caxias. No Cravo III, em uma área ocupada por famílias de baixa renda, a situação era bem mais complicada. O local, uma verdadeira ‘bacia', captava toda a água que descia da região de morraria. A solução: retirar as famílias do local, assentando-as em outra área. São estas famílias que, a partir dos próximos dias, estarão residindo no novo conjunto que está sendo construído na parte alta, o PAC-Casa Nova, com toda infraestrutura, viabilizado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Hoje, cidade comemora

Passados cinco anos e nove meses, a população recuperou sua auto-estima. A cidade comemora as últimas conquistas. São obras de infraestrutura executadas pela Administração municipal, com apoio de importantes parceiros, que atendem todos os setores, de drenagem e pavimentação asfáltica a benfeitorias nas áreas de saúde, educação, assistência social, cultura, turismo, meio ambiente e outros.

A cidade mudou. Moradores que residem nos bairros que circundam o centro urbano, só têm motivos pra comemorar. Drenagem e asfalto foram as maiores conquistas. Ficou bem melhor transitar pelo Previsul, Centro América, Maria Leite, Nossa Senhora de Fátima Popular Nova, Popular Velha, Aeroporto, Jardim dos Estados, Guanã, Guatós e outros. Isto sem contar que as obras executadas, garantem mais qualidade de vida para a comunidade, especialmente as crianças, além da valorização dos imóveis.

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