O Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) de Corumbá entrou na terceira etapa. Após a apresentação da proposta metodológica e de diagnóstico, agora começa a fase de reuniões com vários setores da sociedade. Um desses encontros ocorreu no fim da tarde desta segunda-feira (8), no Centro de Convenções do Pantanal Miguel Gómez, ocasião em que o plano foi apresentado aos presentes para avaliação e adequação à realidade de cada localidade.
Participaram do encontro as associações de moradores dos conjuntos do Cravo Vermelho, Borrowiski, Nossa Senhora de Fátima e Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). O PLHIS vai facilitar o acesso da população considerada de baixa renda à habitação digna, regular e dotada de serviços públicos, em localidades urbanas ou rurais, visando à diminuição das desigualdades sociais e contribuindo para a ocupação urbana planejada.
A reunião de trabalho é uma recomendação do Ministério das Cidades, por meio do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. No último fim de semana, as atividades aconteceram no distrito de Albuquerque e no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS III), localizado na Rua Sabino José da Costa. Nesta terça-feira (9), uma reunião está marcada para o período entre 9h e 15 horas no CRAS I, localizado na Rua Cáceres.
Na quarta-feira (10), a reunião será na Escola Municipal Almirante Tamandaré, às 8 horas. No mesmo dia, mas às 15 horas, o encontro se repete no CRAS II, na Rua Cyríaco de Toledo. O Plano de Habitação de Interesse Social tem o objetivo de facilitar o acesso da população considerada de baixa renda à habitação digna, regular e dotada de serviços públicos, em localidades urbanas ou rurais, visando à diminuição das desigualdades sociais e contribuindo para a ocupação urbana planejada.
Os trabalhos para viabilizar o PLHIS são coordenados pela Prefeitura Municipal de Corumbá, por meio da Secretaria Executiva de Habitação e Regularização Fundiária, e a empresa MP Assessoria e Consultoria em Projetos Sociais. "Após o processo de proposta e diagnóstico começamos a apresentar o plano para a comunidade. Depois de todas as reuniões, vamos fazer as adequações necessárias e realizar uma audiência pública", comentou Neila Janes Viana, arquiteta e consultora da empresa contratada para elaborar o plano.
"É uma ferramenta para o município atender a demanda de programas sociais que devem se aplicados no município. Principalmente reduzir o déficit habitacional que está em torno de 4,5 mil unidades habitacionais", explicou o secretário executivo de Habitação e Regularização Fundiária do Município, Luiz Mário Preza Romão. Segundo ele, o levantamento já mostrou que a maior necessidade é para famílias na faixa de até três salários mínimos.