Corumbá participa de seminário sobre futuro da pesca no Estado

O 1º Seminário sobre Turismo de Pesca Sustentável e Oportunidades, realizado nesta sexta-feira (21) pela Associação Corumbaense das Empresas de Turismo (ACERT), em parceria da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, em Miranda, reúne representantes dos municípios de Corumbá, Coxim, Porto Murtinho, Aquidauana, Bodoquena e Miranda na busca do fortalecimento do pesque e solte nos rios do Estado. A partir do encontro, os empresários do setor de pesca esportiva e gestores públicos dos municípios envolvidos pretendem formalizar um documento contendo intenções e compromissos do setor.

Com debates e palestras, os gestores públicos destas cidades e empresários do setor do ecoturismo procuram encontrar formas conjuntas de desenvolver a pesca esportiva na região de maneira sustentável, sem prejudicar os estoques pesqueiros dos rios do Estado. Defendido pelos participantes, o pesque e solte começa a vigorar no dia 1º de fevereiro na calha do Rio Paraguai, porém não será mais obrigatória a partir do dia 28 do mesmo mês, quando encerra o período da Piracema nas calhas dos rios Paraguai e Paraná, e o pescador não precisará mais devolver o exemplar à água.

Previsto na legislação estadual desde 2004, a modalidade começa a ganhar força entre a maioria dos empresários do turismo de Corumbá, que buscam incentivar os turistas a devolver os peixes aos rios pantaneiros. Desde já, empresas do município estão realizando promoções, dando descontos de 10% para quem "pescar e não levar o peixe". A ACERT também planeja capacitar os piloteiros para a prática correta do pesque e solte.

Corumbá, que tem como principal produto turístico a pesca esportiva, é representada no seminário pela diretora-presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal, Heloísa Helena da Costa Urt, e pelo superintendente de Turismo do Município, Rodolfo Assef Vieira. Participam também a presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brum, consultores do Sebrae e pesquisadores da Embrapa. As discussões seguem até o fim do dia e devem resultar em um documento contendo os direitos e deveres dos envolvidos com a pesca esportiva em MS.

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