Medicamentos para tratamento de hipertensão e diabetes estarão disponíveis gratuitamente a partir da próxima segunda-feira (14) na Farmácia Popular de Corumbá. A medida foi normatizada no início deste mês pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, devendo vigorar em todas as farmácias e drogarias brasileiras conveniadas à rede "Aqui Tem Farmácia Popular", programa do Governo Federal.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a Farmácia Popular já possui a maioria dos medicamentos em seu estoque, porém, após o lançamento do programa Saúde Não Tem Preço pela presidente Dilma, eles não serão mais comercializados e sim ofertados gratuitamente. A Prefeitura Municipal é responsável pela administração da farmácia em Corumbá, e o repasse dos medicamentos é feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão do Ministério da Saúde e executora do programa.
A unidade da Farmácia Popular em Corumbá vai distribuir os medicamentos Captopril 25 mg, Atenolol 25 mg, Hidroclorotiazida 25 mg, Enalapril 10 mg e 20 mg, Furusemida 40 mg, Metildopa 250 mg e 500 mg, Nifedipido 20 mg, Propranolol 40 mg, Verapamil 80 mg, Angina, Glibenclamida 5 mg, Cloridrato de metformina 500 mg. Todos esses itens são utilizadas para tratamento de hipertensão ou diabetes.
O procedimento para solicitar os medicamentos permanece o mesmo. É necessário levar duas vias de uma receita médica, com data limite de seis meses e documento com foto. O remédio será disponibilizado nas doses repassadas pelo médico ou na quantidade exata para um mês. A unidade está localizada na Rua Treze de Junho, 1.288, entre as ruas XV de Novembro e 7 de Setembro. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18 horas. Aos sábados, o atendimento ao público vai das 8h às 12 horas. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3907-5345.
A justificativa do Governo Federal para ofertar os medicamentos gratuitamente dentro da rede "Aqui tem Farmácia Popular" é o peso destes itens no bolso das famílias mais humildes. Dados do Ministério da Saúde mostram que 12% da renda da população mais pobre são gastos com remédios, contra 1,7% no caso das faixas de maior poder aquisitivo. O programa beneficia atualmente cerca de 1,3 milhão de brasileiros todos os meses. Destes, aproximadamente 660 mil são hipertensos e 300 mil diabéticos.