Prefeito determina medidas jurídicas para conclusão de galeria

A Prefeitura de Corumbá vai tomar as devidas medidas jurídicas contra a empresa responsável pela rede ferroviária, a América Latina Logística (ALL), para concluir as obras da galeria da Rua Geraldino de Barros, antiga Oriental, que será responsável pela captação de toda água de chuva da região do Cravo Vermelho, Cristo Redentor, Popular Velha e Centro América, conduzindo-a ao Rio Paraguai. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (1º) pelo prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT), durante entrevista coletiva à Imprensa.

O prefeito informou que o caso já foi repassado à Procuradoria Geral do Município para que sejam tomadas as medidas cabíveis. O procurador Marcelo de Barros Ribeiro Dantas também participou da coletiva, junto os secretários Cássio Augusto da Costa Marques (Gestão Governamental) e Ricardo Ametlla (Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos), além do gerente municipal de Ações de Defesa Civil, Isaque Nascimento. Ele adiantou que vai analisar a situação em regime de urgência.

A decisão do prefeito se deve à demora da ALL em atender a Prefeitura Municipal, no sentido de executar a parte final da galeria, que é justamente sob a linha férrea. Os serviços foram paralisados às margens das duas linhas da rede ferroviária – a principal e a do desvio para Ladário – operadas pela empresa, onde há necessidade da criação de uma travessia subterrânea. Na segunda-feira, devido às fortes chuvas, a interrupção dos serviços causou sérios problemas de alagamentos no Centro América e no Bairro Universitário.

A Prefeitura já encaminhou ofícios à direção da ALL sobre o assunto. O secretário de Infraestrutura, Ricardo Ametllla, chegou a se encontrar com representantes da empresa em Curitiba (PR). No entanto,m até hoje, o Município não teve uma posição. Conforme o secretário, como o projeto da galeria prevê uma travessia subterrânea sob a linha férrea, é preciso anuência da ALL. Trata-se de uma obra que, para ser executada, demanda a retirada dos dormentes e parte dos trilhos, método reprovado pela empresa. A direção da ALL queria que fosse implantado um túnel, com utilização de maquinários especiais, o que tornaria o projeto inviável devido ao alto custo, principalmente por causa do terreno rochoso de Corumbá.

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