A Prefeitura de Corumbá já está elaborando um cronograma visando a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. Este ano, conforme o estabelecido pelo Ministério da Saúde, além dos idosos com mais de 60 anos e indígenas, serão atendidas também crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. O imunização acontece entre os dias 25 de abril e 13 de maio e as doses que protegem contra os três principais vírus da gripe que circulam no hemisfério sul, inclusive a Influenza A (H1N1), estarão disponíveis nas Unidades de Saúde.
É o que informa a coordenadora geral de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde da Prefeitura, Viviane Ametlla. Segundo ela, o Dia de Mobilização Nacional será em 30 de abril e Corumbá estuda inclusive a abertura de postos em escolas da rede pública, para ampliar o leque de atuação, atingindo um número bem maior de pessoas.
Viviane lembra que a ampliação da vacinação para atender crianças, gestantes e profissionais da saúde foi anunciada pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, que incluiu, após definição da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.
As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos – idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.
Conforme o Ministério da Saúde, os pais deverão levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose. A tem contribuído para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%. Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.