Em cerimônia marcada por homenagens e muita emoção, a Cidade Dom Bosco encerrou, após quase um ano, as comemorações de seu Jubileu de Ouro na noite de sábado (02), celebrando 50 anos de uma história de amor, trabalho, educação e caridade em prol das pessoas mais carentes de Corumbá. Com presença das principais autoridades de todas as áreas e poderes locais, além de personalidades religiosas e políticas de Campo Grande e até da Itália, o ato foi tomado não só pelo reconhecimento ao fundador da obra, padre Ernesto Sassida, mas também às pessoas que fizeram parte, de alguma forma, de sua trajetória, tanto beneficiados quanto colaboradores.
Presente ao evento e um dos homenageados, o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) afirmou que aquela era uma noite "muito feliz, pois estamos celebrando o amor que fez nascer e mantém viva a obra social que mais contribuiu com as pessoas em Corumbá. E isso é muito, muito mesmo. Quem dera a palavra ‘Parabéns' pudesse expressar um pouco do carinho, da nossa admiração pelo sonho que o padre Ernesto sonhou ainda jovem e transformou em realidade, para o bem do nosso povo". Para ele, a festa daquele sábado merecia mesmo a presença dos amigos de perto e dos amigos de longe, que a cidade recebeu com muita alegria e hospitalidade.
"Não estamos falando de cinco meses, nem de cinco anos. São cinquenta anos, e cada dia vivido com a dedicação de quem sente que tem uma missão a cumprir. E nós à sua volta, agradecidos pela sua obra, seguimos admirados de sua conduta, de seu exemplo" prosseguiu o prefeito. Na opinião dele, é preciso reunir muitas virtudes para levantar uma escola, uma Cidade e fazer tantos amigos: "Quantas mães, quantos filhos, famílias inteiras a Cidade Dom Bosco já acolheu, ensinou o português, a matemática, um ofício, a fazer pão e a ganhar o pão. Ensinou tudo isso revelando a importância da disciplina, do dever, do respeito ao próximo. Ou seja, educou para o amor".
Ainda de acordo com Ruiter, não bastasse a grandeza da Cidade Dom Bosco em si, ela tem motivado inúmeras pessoas a adotar o trabalho em favor dos que mais necessitavam de carinho e atenção, especialmente crianças e jovens. "O padre Ernesto é uma figura que nos ensina, é um mestre na arte de nos despertar para a questão humanitária. Não é por acaso que ele nasceu no dia 15 de outubro, o dia consagrado ao professor. Ele é um mestre desde o nascimento, e todos os ensinamentos que fez, as crianças que ajudou hoje são cidadãos de bem, que contribuem para o engrandecimento da sociedade corumbaense", conclui.