A Prefeitura de Corumbá inicia nesta quarta-feira (11), ações centralizadas de combate à dengue na área urbana. Os trabalhos serão desenvolvidos com base no último Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), terceiro ciclo, realizado nos dias 02 e 03 de maio, que apontou uma incidência de 1,29%, abaixo dos dois primeiros do ano que registraram 1,9% em janeiro e 2,5% em março.
A atuação dos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria de Saúde será por setores, e terá apoio do setor de Vigilância Sanitária, que fará notificação dos endereços que apresentaram larvas positivas para o Aedes aegypti, transmissor da dengue, com base na Lei Complementar 102/2007, que prevê punições para quem coloca em risco a saúde pública, não mantendo seus imóveis limpos, livres de focos de doenças.
A ação pós LIRAa será desencadeada nos bairros que apresentaram alta incidência de infestação predial como o Guaranay, Jardim dos Estados, Centro América, Popular Velha, Maria Leite, Dom Bosco, Popular Nova, Universitário, Guatós, Centro 1 e 2 e o Cristo Redentor. Uma equipe composta por 12 agentes (quatro de bloqueio mecânico e oito do bloqueio químico) vai atuar nos trabalhos. Será reforçada por 21 servidores que iniciam também nesta quarta, uma ação educativa ambiental contra a leishmaniose, no Bairro Universitário.
A supervisora chefe do CCZ, bióloga sanitarista Grace Bastos, explica que a ação terá também participação de equipes de apoio, inclusive grandes veículos para retirada de entulho (lixo), a cargo da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos. Os agentes da Estratégia de Saúde da Família também estão integrados ao trabalho que fazem parte de uma estratégia para eliminação dos focos de proliferação do Aedes aegypti na cidade.
Conforme Grace, os agentes vão atuar na eliminação, tratamento e instalação de capas em reservatórios localizados a nível de solo, responsável por 68,4% do índice de infestação nas residências; eliminar a água dos vasos de plantas, água em depósito atrás do refrigerador, mangueira de ar condicionado e outros, no interior dos imóveis residenciais; tratamento com cal virgem os chamados depósitos fixos, inclusive uma valeta no bairro Maria Leite (já solicitado fechamento à Seinfra); retirar lixo e outros materiais que possam acumular água da chuva, evitando proliferação do mosquito.