A Junta Administrativa completou, nesta quinta-feira (12), um ano à frente do Hospital de Caridade de Corumbá e os avanços são visíveis. Ainda com dívidas pendentes e ações na Justiça, a instituição vem passando por profundas transformações, como a intervenção no Laboratório de Análises Clínicas, adequando-o às normas vigentes no País. Hoje, funciona em uma sala maior, e equipamentos médicos utilizados e materiais contaminados recebem tratamento adequado, o que não ocorria antes. A Prefeitura Municipal aplicou R$ 64 mil no serviço, com parte dos recursos provenientes do pedágio da rodovia Ramão Gomes.
A maternidade foi outro setor que recebeu melhorias. A Prefeitura investiu R$ 30 mil no setor, atendendo a instituição com 24 poltronas reclináveis e nove aparelhos de ar condicionado, garantindo maior conforto e segurança para as mães, recém nascidos e acompanhantes. Além disso, hoje todos os leitos estão disponíveis para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A recepção da maternidade foi reformada, ampliada e adaptada para melhor atender às mães e seus acompanhantes. A fachada foi totalmente pintada, com utilização de material doado pela comunidade. O único gasto do Município foi com a mão de obra, cerca de R$ 6 mil.
Outros R$ 45 mil foram aplicados na aquisição de lençóis, enxoval, vestimenta para o corpo cirúrgico, funcionários e pacientes do hospital, o que representou uma significativa melhoria no setor de rouparia. Ao mesmo tempo, o grupo Humanização do Hospital, formado por funcionários, reformou o setor SB1, com apoio da Receita Federal. Os seis leitos foram reformados e equipados para atendimento dos servidores da instituição médica.
Foi feita a regulação do estoque de gêneros alimentícios, visando a uma alimentação saudável, de acordo com orientação da nutricionista, a partir de um padrão de qualidade com implantação de cardápio variado, já que eram fornecidos quatro tipos de alimentação (para o paciente particular, para o médico plantonista, para os funcionários e para o paciente do SUS, sendo que a pior alimentação era para o paciente do SUS). Além disso, para cada tipo de alimentação existia uma cozinheira diferente. Tudo isso representou em uma redução de custo de aproximadamente 20%.
Atualmente, o hospital recebe doações do Programa de Agricultura Familiar (compra direta do produtor e distribuição às entidades assistenciais por parte da Prefeitura), bem como de pessoas da sociedade em geral. Foram adquiridos produtos adequados à lavagem e desinfecção da rouparia; adequação do quadro de funcionários do setor; recebimento de doações de rouparia do Rotary, Maçonaria, Marinha do Brasil e de empresários e comerciantes da região. Foi feita a solicitação de um projeto de adequação, manejo e reciclagem do lixo hospitalar à Prefeitura.
Foram contratados serviços de gasometria (que não existia no hospital havia mais de seis anos); revisão completa da usina de oxigênio, com custo superior a R$ 20 mil. Por não ter sido realizada a manutenção preventiva na administração passada, houve necessidade de desembolso de mais de R$ 26 mil para aquisição de oxigênio, durante o período em que a usina ficou sob manutenção.
Foi feita solicitação do alvará sanitário à Secretária Estadual de Saúde, como também autorização para compra de medicamentos necessários ao atendimento hospitalar; solicitação de alvará sanitário para a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACOM); manutenção e reforma de 20 camas hospitalares que estavam abandonadas ao custo de R$ 5 mil, uma economia de R$ 20 mil caso fossem compradas novas, além de aquisição de macas, suportes de soro, entre outros materiais.
As reuniões do setor de recursos humanos são constantes, permitindo exposição de ideias e aproximação com o objetivo de colaboração na resolução dos problemas. Todos demonstram estar receptíveis e de acordo com as mudanças; pagamento em dia de todo funcionário, inclusive com o vale-transporte, que não era fornecido havia mais de quatro anos.