Vazamento destrói asfalto e causa prejuízos aos cofres públicos

Se não bastassem os transtornos causados às vias públicas pelas obras do sistema de esgotamento sanitário que estão sendo executadas pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), Corumbá está sofrendo outros tipos de prejuízos em virtude de vazamentos na rede de distribuição de água, também de responsabilidade da empresa do Governo. Na manhã desta quarta-feira (08), vazamento de uma rede localizada na Rua 21 de Setembro, próximo à Campo Grande, destruiu parte do asfalto recém implantado no local, que terá quer ser refeito.

Foi o que informou na manhã desta quarta-feira (08), o secretário de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, engenheiro Ricardo Ametlla, após ser informado do ocorrido por parte da empresa que está refazendo o asfalto de parte da 21 de Setembro, entre a Duque de Caxias e Dom Pedro II. "O trecho já estava com seu pavimento concluído e o vazamento acabou danificando o asfalto que terá que ser refeito, novamente", lamentou.

Ricardo lembrou que a 21 de Setembro já havia sido danificada pelas obras da rede de esgoto. "A recuperação do pavimento não foi adequado e o trecho ficou praticamente intransitável. Na época, a Secretaria Estadual de Obras determinou a recuperação das ruas por onde passou a rede de esgoto. Isto começou ser feito e, por orientação do prefeito (Ruiter Cunha de Oliveira), optamos também por refazer todo o pavimento para melhorar as vias de acesso à parte alta da cidade", disse.

Conforme o secretário, a Rua 21 de Setembro é uma das ruas que a Prefeitura está intervindo, como já ocorreu na Dom Pedro II, entre a própria 21 e a Edu Rocha. "Esta repavimentação está sendo feita com recursos da própria Prefeitura, provenientes de impostos que a população paga. Os danos causados ao novo pavimento pelo vazamento da rede são grandes. O trecho terá que ser refeito e quem paga por isso?", indagou. A Sanesul foi informada logo cedo sobre a sobre a situação, semelhante ao ocorrido na Rua Edu Rocha, outro trecho de acesso aos bairros da parte alta da cidade.

Segundo trabalhadores da empresa responsável pela implantação do novo pavimento asfáltico na 21 de Setembro, o vazamento foi descoberto por volta das 07 horas, quando eles chegaram ao local para mais um dia de serviço. O caso foi comunicado à Prefeitura e também à Sanesul. No entanto, funcionários da empresa do Governo compareceram ao local somente às 10h30, para troca da tubulação que se rompeu.

Para evitar prejuízos maiores ao pavimento recém implantado, bem como na quadra de baixo, em frente à Embrapa, que já estava pronta para receber o pavimento, os trabalhadores ‘canalizaram' a água para o campo de futebol existente na esquina da 21 com a Campo Grande que, sem drenagem, ficou encharcado. Para se ter uma idéia, além de causar prejuízos ao novo pavimento e retardar a implantação da capa asfáltica de outro trecho, a água que escorreu pela 21 de Setembro chegou à rotatória que está sendo refeita no cruzamento com a Duque de Caxias, também prejudicando o andamento dos trabalhos.

O vazamento causou ainda outros prejuízos. Um deles foi o desperdício de água já tratada, própria para o consumo, e, principalmente, interrupção do abastecimento aos moradores residentes na região, atendidos pela rede que se rompeu, e que já sofrem com a constante falta de água que ocorre na parte alta da cidade.

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