Mutirão contribui para evitar doenças endêmicas no Vitória Régia

Ação integrada entre equipes da Vigilância Epidemiológica, do Centro de Controle de Zoonoses e da Rede de Atenção Básica à Saúde, está contribuindo para eliminação de focos de doenças endêmicas na região do Vitória Régia, parte alta da cidade. Nesta sexta-feira, servidores da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Corumbá deram sequência a um programa de zoneamento compartilhado, que está permitindo ‘limpar' todos os imóveis existentes na área de atendido da equipe da Estratégia de Saúde da Família do Vitória Régia. Em menos de duas horas de trabalho, os técnicos retiraram um caminhão caçamba, lotado de todo tipo de material, como pneus, caixas de isopor, entre outros, depositado pelos próprios moradores na calçada.

"Esta é a terceira ação na área de atuação da nossa Unidade de Saúde. Estamos fechando a região e o resultado já pode ser considerado positivo, principalmente no caso da dengue", explicou a enfermeira Edneia Félix, responsável pela Unidade Básica do Vitória Régia. "Em relação aos anos anteriores, houve uma queda nos casos de dengue este ano. Isto mostra que o trabalho está sendo importante e que a população está sendo parceira, retirando todo tipo de material que possa servir de foco para doenças", completou.

A enfermeira observou que o trabalho está obtendo resultado positivo graças à integração entre as equipes dos três setores da Secretaria de Saúde, e o apoio que estão encontrando da população. Conforme ele, os agentes comunitários de saúde estão visitando os moradores, buscando a conscientização dos mesmos, para manter seus domicílios limpos. "A comunidade tem que contribuir, ajudar manter a limpeza. Isto está acontecendo no Vitória Régia", elogiou.

Além de recolher todo tipo de material que não é retirado pelo serviço normal de coleta de lixo, as equipes aproveitaram a ação para mais um contato com os moradores. Ângela Gomes, 40 anos, dona de casa e mãe de quatro filhos, residente na Rua Paraná, foi uma das visitadas. Na frente de sua casa, dois reservatórios de água a nível de solo. Um estava com a tampa e o outro, aberto. Um agente de endemias conversou com ela, mostrou a importância de manter o recipiente fechado, para evitar que o mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue) possa depositar seus ovos no local.

O agente já se preparava para instalar uma capa no reservatório quando a proprietária avisou não ser necessário. "Já tenho. Retirei agora pela manhã para lavar e colocar de volta", avisou. A enfermeira Edneia, que presenciou o ato, já se preparava para cobrar a dona de casa sobre a capa. "Aqui, na nossa área, todos imóveis que estão com reservatório em nível de solo, já receberam capas", informou. Mesmo assim, na residência ao lado, o agente de endemias instalou uma capa nova.

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