Proposta de Ruiter é acabar com drama das inundações na cidade

As três galerias troncos que a Prefeitura de Corumbá está implantando na área urbana, fazem parte de uma proposta do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT), para acabar com dramas vividos pela população, em especial da parte baixa da cidade, em períodos de chuvas intensas, como as ocorridas em 1992, no final de 2004 e início de 2005, e nos primeiros meses de 2011. O projeto foi planejado já em 2005, logo no primeiro ano de gestão do chefe do executivo corumbaense, a partir de problemas ocorridos em vários bairros da cidade, como Cravo Vermelho, Cristo Redentor, Nossa Senhora de Fátima, Popular Nova, Popular Velha, Centro América, Aeroporto e outros.

Na época, durante visitas à região do Nossa Senhora de Fátima, o prefeito determinou à sua equipe, execução de um amplo projeto que contemplasse galerias e drenagens de águas pluviais, bem como pavimentação asfáltica para atender bairros da parte alta da cidade e, ao mesmo tempo, minimizar os problemas de inundações na área central, devido ao grande volume de água que descia da região sul, principalmente das encostas dos morros.

Enquanto projetos eram desenvolvidos, a Prefeitura iniciou intervenções em pontos estratégicos, para minimizar dramas, como no Bairro Aeroporto. O primeiro passo foi a reformulação total de projeto para atender a Rua Gonçalves Dias, já que o anterior não resolveria o problema. A drenagem, inclusive profunda, aumentou os custos da obra, contribuindo para redução de inundações das casas existentes naquela via pública. Paralelamente, foi iniciada uma drenagem no bairro Nossa Senhora de Fátima, ligando-a à Popular Nova. A orientação do prefeito foi implantar drenagem e galerias antes de qualquer tipo de intervenção asfáltica, nos locais considerados problemáticos.

Ao mesmo tempo, com projetos em mãos, o prefeito buscou apoio da bancada federal em Brasília, bem como ao próprio Governo Federal. O resultado foi a inclusão de Corumbá no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), com a viabilização de R$ 79,3 milhões em benfeitorias, sendo R$ 24,7 oriundos de arrecadação da própria Prefeitura, aplicados em vários setores, principalmente infraestrutura, como galerias de águas pluviais, drenagens e pavimentação asfáltica. Para se ter uma ideia, nenhuma obra de pavimentação acontece sem antes, ser feita a drenagem.

Antes mesmo do PAC, a Prefeitura já implantava galerias de águas pluviais, como a do Cristo Redentor, ampliada mais tarde com recursos do PAC que permitiu ainda um grande serviço de drenagem e pavimentação asfáltica de praticamente todo o bairro. Esta galeria do Cristo passa pela Popular Velha e será interligada a uma outra que a Prefeitura implanta na área urbana, iniciada pela Rua Tenente Melquíades e que, hoje, está na Rua Geraldino Martins de Barros, antiga Oriental, às margens dos trilhos da rede ferroviária.

É uma galeria celular com diâmetro de 2,5 por 2 metros e 900 metros de extensão, que vai ligar à existente no centro da cidade, na Rua Tenente Melquíades de Jesus, ao lado da Escola Tenir. Somente este contrato soma um total de R$ 5.458.355,96, incluindo a contrapartida da prefeitura. Foi a primeira galeria tronco prevista no PAC, que será de extrema importância para acabar com a sobrecarga da galeria existente na Rua Antônio João e de outras regiões da cidade, como nos bairros Centro América, Maria Leite, Previsul e outros localizados nas imediações.

Uma segunda galeria está sendo executada pela Prefeitura no Bairro Aeroporto, a partir da Joaquim Wenceslau de Barros, passando pela Rua José Fragelli, do trilho até a Popular Nova, beneficiando também as localidades do Jardim dos Estados e outros bairros da região. Toda a água captada será conduzida por meio de um canal, ao lado da rede ferroviária, interligado à galeria do Aeroporto Internacional.

A terceira galeria é a iniciada no final do primeiro semestre, pela Rua Firmo de Matos, passando pela Duque de Caxias até a Joaquim Wenceslau de Barros, e que será interligada à galeria da Rua Luis Feitosa, passando pela Alameda Havaí, no centro da cidade, até chegar ao Rio Paraguai. Ao mesmo tempo em que buscou recursos junto ao PAC para execução das obras, a Prefeitura viabilizou também a recuperação do pavimento asfáltico das ruas que estão sofrendo intervenções. Por onde passam as galerias, o pavimento está sendo refeito. Além disso, toda rede de drenagem executada ou mesmo em implantação (juntamente com as obras de pavimentação asfáltica) estão sendo interligadas a estas galerias, para por um fim a dramas da população como ocorridos em 1992, em 2004/2005 e agora, no início de 2011.

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