LIRAa aponta baixo índice de infestação da dengue na cidade

Corumbá voltou registrar baixo índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Foi o que apontou o quinto ciclo do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos dias 05 e 06 de setembro, que detectou uma incidência de 0,93%, abaixo do aceitável pelo Ministério da Saúde, que é de até 1,0%. Os números foram apresentados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ligado à Secretaria Municipal de Saúde, que realizou o trabalho de campo.

Para a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, médica veterinária Viviane Ametlla, a redução se deve ao trabalho desenvolvido pela Prefeitura nos últimos anos. No entanto, volta a afirmar que não há motivos para se comemorar, e sim para intensificar ainda mais as ações, com o intuito de se evitar epidemia como em 2009. O índice é o menor verificado no mesmo período, nos últimos três anos. Em 2009, era de 1,40%, e em 2010, 1,00%.

O levantamento foi realizado nos bairros Dom Bosco que apresentou índice de 5,17%; Previsul, com 4,55%; Guatós, com 3,33%; Popular Nova, com 3,33%; Cristo Redentor, com 1,59%; Aeroporto, com 0,97%; Maria Leite, com 0,81%; Centro I, com 0,69%, além do Arthur Marinho, Cervejaria, Generoso, Beira Rio, Centro II, Universitário, Industrial, Centro América, Nossa Senhora de Fátima, Popular Velha, Guarany, Jardim dos Estados e Nova Corumbá, todos com zero de índice.

Apesar do abaixo índice, o LIRAa voltou apontar a necessidade de a população continuar atenta e eliminar os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti dentro dos domicílios. Mais uma vez, a pesquisa de campo detectou incidência maior de infestação nos reservatórios de água localizados em nível de solo, responsáveis por 78,57% da incidência de infestação.

Outra constatação mostra que a segunda e terceira maiores incidências também se encontram dentro dos domicílios. São depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), com 14,29%, e os depósitos fixos (calha, laje, ralos, sanitários em desuso, etc.), com 7,14%.

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