Para solucionar graves problemas de inundações na cidade, a Prefeitura está construindo hoje, um total de quatro galerias em pontos estratégicos, para captar toda a água da parte de Corumbá, por meio de canais, até o Rio Paraguai. A primeira em fase de conclusão foi iniciada pela Rua Tenente Melquíades, esquina com a América, no centro da cidade. Passou pela Colombo e está hoje na Geraldino Martins de Barros. Contará com 1,3 mil metros de extensão e interligada à galeria do Bairro da Popular Velha que, por sua vez, captará toda a água da região do Cristo Redentor. Toda água vai direto para a galeria existente na Rua Tenente Melquíades de Jesus, centro da cidade, ao lado da Escola Tenir, que deságua no Rio Paraguai.
A obra integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), com investimentos de R$ 79,3 milhões, sendo R$ 24,7 milhões oriundos de arrecadação da própria Prefeitura. É apontada como de extrema importância para acabar com a sobrecarga da galeria existente na Rua Antônio João e de outras regiões da cidade, como os bairros Centro América, Maria Leite e Previsul.
Esta é a primeira das quatro galerias em implantação na cidade com recursos do PAC 1 e contrapartida da Prefeitura. Duas outras estão em fase de execução no Bairro Aeroporto, um dos mais castigados pelas chuvas e também devido à grande quantidade de minadouros existentes na região. A primeira obra, iniciada em 2010, está sendo implantada na Rua Joaquim Wenceslau de Barros e será interligada à galeria do Aeroporto Internacional que deságua no Canal do Tamengo. Já a segunda, está sendo construída na Rua José Fragelli, será interligada à da Joaquim Wenceslau de Barros e vai atender também a Popular Nova, Jardim dos Estados e imediações.
Uma outra está sendo implantada na Rua Firmo de Matos, passando pela Duque de Caxias até a Joaquim Wenceslau de Barros, e que será interligada à galeria da Rua Luis Feitosa, atingindo a Alameda Havaí, no centro da cidade, até chegar ao Rio Paraguai. São galerias celulares implantadas em pontos estratégicos da cidade, para captar a água da parte alta, conduzindo-a até o Rio Paraguai, aproveitando as galerias já existentes na área central e também a do Aeroporto Internacional, que deságua na Baia do Tamengo.