Agentes de endemias e soldados do Exército Brasileiro estão intensificando as ações de combate à dengue na área urbana da cidade, como parte de uma mega operação desencadeada em dezembro de 2011 pela Prefeitura Municipal e parceiros. Os trabalhos visam eliminar os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador pela doença. Além do serviço de campo, inclusive com limpeza e remoção de depósitos, as equipes estão realizando uma campanha educativa junto aos moradores, buscando conscientizá-los sobre a necessidade de manter os imóveis limpos, livres de qualquer tipo de material apropriado para proliferação do Ades.
A ação com a participação de soldados do Exército Brasileiro, será reforçada pelos trabalhadores que estão sendo contratados pela Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos. Faz parte de uma estratégia adotada pela Prefeitura e reforçada no ano passado, durante uma reunião no gabinete do subsecretário de Relações Institucionais da Prefeitura, Lamartine Figueiredo Costa, com participação do comandante do 17º Batalhão de Fronteira, coronel Marcelo Dutra de Oliveira; subsecretária de Saúde, Maria Antonieta Sabatel; coordenadora geral de Vigilância em Saúde, médica veterinária Viviane Ametlla; supervisora chefe do CCZ, bióloga sanitarista Grace Bastos; superintendente de Serviços Urbanos, Willian Zimi Padilha, além do sargento Cavalcante.
Ficou estabelecido na época um cronograma que começou ser cumprido em seguida, com um trabalho em bairros com índices de infestação considerados altos, como Maria Leite, Guató e Aeroporto. A coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Viviane Ametlla, informa que, a partir desta nova etapa, as ações vão se basear no resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), iniciado nesta quarta-feira (04) em toda a área urbana.
Viviane observa que os trabalhos serão intensificados em toda a cidade, inclusive em áreas de difícil acesso, inclusive em imóveis fechados, com apoio de um especialista (chaveiro) para abertura dos domicílios, como também de funcionários do setor de Vigilância Sanitária, que serão responsáveis pela notificação dos proprietários, conforme previsto em lei.
O mesmo procedimento será adotado em relação aos terrenos baldios que podem colocar a saúde pública em risco. Caso o proprietário ou responsável não faça a limpeza, a Prefeitura vai executar e cobrar pelo serviço. Além disso, os omissos estarão sujeitos a cobrança de multas, juros, atualização monetária e demais despesas decorrentes da exigibilidade do débito, como também a perda de descontos no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), pertinente ao imóvel, bem como de outros benefícios fiscais.
A ação está sendo coordenada pelo CCZ e, conforme a supervisora chefe do órgão, bióloga sanitarista Grace Bastos, a presença dos militares é importante para a conquista de um maior apoio da população, devido ao respeito que a comunidade tem por eles. "Isso contribui para realização do nosso serviço. É que muitas pessoas acabam dificultando a entrada de nosso agente nos domicílios e, com os soldados, fica bem mais fácil", afirmou.