Vila Mamona canta seus 30 anos para retornar ao grupo especial

Destaque da noite, a Vila Mamona fez um belo desfile e mostrou que é uma das favoritas à conquista do título. A ‘atravessada' de 2011 ficou no passado. A verde, branco e vermelho proporcionou um show de arte, beleza, luxo, criatividade e muita sensualidade na passarela do samba, enaltecendo inclusive as outras escolas de samba, as convidadas para participar da sua festa, em comemoração aos seus 30 anos de folia.

A Vila, fundada a exatos 30 anos, em 8 de agosto de 1081, se apresentou com 1,2 mil componentes. O enredo "Vila 30 anos – Arquitetando sonhos numa usina de emoções" proporcionou um espetáculo na General Rondon, a passarela do samba de Corumbá. Presidida por Marcelo Iunes, a agremiação mostrou o luxo e riqueza das fantasias, a beleza dos carros alegóricos, criatividade dos carnavalescos, a graça e a leveza dos mestres salas e portas bandeiras, sensualidade das madrinhas de bateria, o gingado das baianas e o som da bateria. Não esqueceu também aquelas pessoas que trabalham para proporcionar este belo espetáculo. Foi uma festa completa.

Trouxe uma comissão de frente com a fantasia nega maluca e o seu palco de show, simbolizando a irreverência do carnaval, seguido do carro abre alas com a sua águia guerreira. As crianças ganharam um ala especial, os vendedores de guloseimas; teve a ala representando a paixão mamonense que apresentou o primeiro casal de mestre sala e porta bandeira, Chiquinho e Maria Helena.

Homenageou a Imperatriz Corumbaense com a ala música divina; levantou o público com o gingado das passistas e da rainha da bateria que, ao lado de 150 ritimistas, proporcionaram um espetáculo na passarela e no recuo, com direito a paradinha e tudo, e uma fantasia ‘Sua majestade o carnaval'.

A ala África representou a Caprichosos de Corumbá;a Major Gama veio em uma ala ‘Um negócio da China'; a ala figura do terror (trem fantama de um parque de diversos) representou A Pesada; as águas foi uma referência à Marquês de Sapucaí; a Nova Corumbá esteve presente na ala ‘Índios Kadwéus' e na ala ‘Rio de Janeiro'; o espaço sideral homenageou a Acadêmicos do Pantanal.

Outra que não poderia falta na sua festa foi a Império do Morro, grande rival e homenageadas com a ala dos Egípcios, um carro alegórico e a ala Carmem Miranda. Falou do amor pelo carnaval, o amore que move a vila e sua comunidade. A festa foi encerrada com a ala das baianas que, nas fantasias, detalhava as bandeiras das escolas de samba que fazem o melhor carnaval do centro oeste brasileiro.

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