O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) participou nesta sexta-feira (02) da cerimônia de passagem de comando da Polícia Militar Ambiental de Corumbá. O major Nivaldo de Pádua Melo, que já atuou como subcomandante do 6º Batalhão da Polícia Militar no município, assumiu o comando da unidade ambiental no lugar do também major César Freitas Duarte, que será remanejado para Campo Grande. A solenidade foi conduzida pelo coronel Nelson Antônio da Silva, comandante de Policiamento do Interior de Mato Grosso do Sul.
O prefeito de Ladário, José Antônio Assad e Faria (PT); o comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Márcio Ferreira de Melo; da 18º Brigada de Infantaria de Fronteira, general-de-brigada Carlos Sardinha; do 6º Batalhão da PM, tenente-coronel Waldir Acosta, também participaram da cerimônia, realizada no quartel da PMA. O secretário de Relações Institucionais de Corumbá, Lamartine Figueiredo Costa; a diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente, Luciene Deová, e o diretor-presidente da Fundação de Turismo, Rodolfo Assef Vieira estiveram na solenidade.
Em seu discurso de despedida, o major Freitas se disse satisfeito de ter servido em Corumbá e agradeceu ao efetivo da Polícia Militar Ambiental. "É um privilégio trabalhar em Corumbá. Hoje tenho certeza que todos estão empenhados no propósito de preservar o meio ambiente pantaneiro", disse. Segundo o novo comandante, os desafios na região são muitos, mas possíveis de serem superados. "Estamos no santuário ecológico que é o nosso Pantanal. Temos 65 mil quilômetros de planície para tomar conta", comentou.
"É uma beleza sem igual, um paraíso e o desafio é esse: tomar conta, preservar, educar a população e agir ao rigor da lei na tentativa de cumprirmos essa missão. Hoje a PMA tem estrutura suficiente. Temos muitos investimentos em embarcações, veículos e ainda temos o apoio de outros órgãos para desenvolvermos um bom trabalho em defesa ao nosso meio ambiente", concluiu major Pádua. Somente na última piracema, que terminou quarta-feira, a PMA apreendeu 1.703 quilos de pescado retirados irregularmente dos rios do Estado.