No Festival, um domingo com vários estilos musicais na praça

O domingo em Corumbá reserva uma noite de muito rock e samba no Palco das Américas, montado na Praça Generoso Ponce. No quarto dia do 9º Festival América do Sul, uma das atrações é o grupo Sambo, que vem ganhando destaque nacional, justamente pela combinação que tem agradado o público por onde passa. O espetáculo está programado para às 22h30. Outros destaques da noite serão o instrumentista paraguaio Panchi Duarte, a banda Surfista de Trem e o gaúcho Renato Borghetti com a paraguaia Perla.

 

O primeiro show será às 19 horas com Juan Panchi Duarte que promete muita música tradicional, passando pelo contemporâneo. Nos últimos anos, Panchi tem sido escolhido o representante do Paraguai em festivais de guitarras na França e nos EUA, entre outros lugares. Será seguido da banda de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, Surfistas de Trem, que produz uma mistura de ritmos e o chamado “Samba Reggae And Roll”, estilo adotado nas músicas e apresentações.

 

Renato Borghetti e Perla sobem ao palco às 21 horas. Carinhosamente apelidado pelo público de Borghettinho, Renato Borghetti é um dos músicos brasileiros mais aclamados no exterior atualmente. Foi o primeiro ganhador de disco de ouro da música instrumental brasileira, há 25 anos atrás, quando estreou em LP. Já Perla, é considerada a artista paraguaia de maior destaque internacional, já vendeu mais de 10 milhões de discos em sua vasta carreira como intérprete. Os dois se apresentam individualmente e juntos, trazendo ao palco do festival mais um grande encontro da música sul- americana.

 

Sambo encerra o domingo com uma mistura de rock e samba. No início nem os próprios criadores da inusitada combinação sabiam o que esperar, ainda mais de um público tão exigente. Quem pensaria nas músicas de Janis Joplin sendo tocadas numa roda de samba, entre cavaquinho, pandeiro, banjo e rebolo? Entretanto, desde a primeira vez que o Sambô tocou clássicos do Rock, com arranjos de samba, o público ficou extasiado – tanto os apreciadores do samba, quanto os apaixonados por rock. Foi assim, que o Sambô projetou-se no cenário nacional, e hoje é conhecido em todo país, e admirado por grandes músicos brasileiros.

 

Sudu Lisi (bateria), San (percussão), Ricardo Gama (teclado), Zé da Paz (pandeiro), Max Leandro (tan-tan e rebolo), Savinho (cavaquinho) e Júlio César (guitarra e banjo) formam o Sambô, que além de transformar Rock em Samba, nunca deixa de fora do repertório os grandes clássicos do samba, como os de Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, entre muitos outros.

 

Os músicos estarão fazendo shows em todo o país até o final do ano. Os paulistas que começaram a fazer sucesso em Ribeirão Preto e têm recebido elogios por todos os lugares por onde passaram. Entre cavaquinho, pandeiro, banjo e rebolo, o grupo toca clássicos do rock como “Mercedes-Benz” de Janis Joplin, “Rock and Roll” do Led Zeppelin e “Sunday Bloody Sunday”, do U2, entre outros. O resultado dessa combinação inusitada conquistou milhares de fãs em todo o país.

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