Corumbá combate déficit construindo casas para quem precisa

Déficit habitacional, um dos maiores dramas da população brasileira, está sendo combatido com firmeza em Corumbá, por meio de um trabalho desenvolvido pela Prefeitura Municipal, em parceria com o Governo Federal. Estimado em 4,5 moradias no início de 2005, este número já está bem abaixo nos dias atuais. A projeção do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) é chegar ao final de seu governo, com uma redução superior a 54%, disponibilizando condições dignas de moradia para mais de 2,4 mil famílias, principalmente aquelas que residem em áreas de risco.

 

Além das 800 unidades habitacionais do PAC Casa Nova, das 338 do Pro-moradia (mais de 200 construídas só no Aeroporto), e das 400 por meio do PAC II, em tramitação, a Prefeitura está construindo um novo conjunto habitacional na cidade, dotado de mais 260 moradias do Programa Minha Casa Minha Vida. O novo empreendimento está sendo edificado na zona sul de Corumbá, no Anel Viário, próximo à Escola Municipal Almirante Tamandaré.

 

As casas são do conjunto Corumbella II, que está sendo erguido em parceria com o Governo Federal, com apoio da Fundação Vale, que está viabilizando recursos para execução de serviços de infraestrutura, entre eles, rede e ligações domiciliares de esgoto.

 

As obras estão adiantadas e aquecendo o mercado de trabalho na construção civil. Somente nesta etapa, a construtora Paiva e Empreendimentos Ltda., está proporcionando um total de 105 empregos direto, mais de 400 indireto. As casas, boa parte, estão já com cobertura, mudando o visual de toda a região.

 

Fim de um drama

 

“Quando iniciamos nossa primeira administração, uma das principais preocupações era com relação ao déficit habitacional. Hoje, com apoio do Governo Federal e da própria iniciativa privada, estamos conseguindo reduzir os índices, diminuindo o déficit, construindo casas para as famílias que mais necessitam”, comemorou o prefeito. Conforme ele, outras 336 estão programadas por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, além de mais 400 unidades do PAC II.

 

A redução do déficit está sendo possível graças às 800 moradias do PAC I (o PAC – Casa Nova); 338 do Promoradia, no Bairro Aeroporto; as 112 do PAC-FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social); 260 do Corumbella II; 336 do Corumbella II, ambas do programa Minha Casa Minha Vida, além das 400 unidades previstas pelo PAC II (200 na Popular Nova / Jardim dos Estados e 200 no Guató).

 

“São mais de 2,4 mil casas para atender famílias de baixa renda e que vivem em situações de risco, já cadastradas pelo município”, comentou o prefeito. A sua pretensão é aumentar ainda mais este número, com os novos projetos que estão tramitando em Brasília, junto ao Governo Federal.

 

Ao todo, são 2.246 casas que, somadas aos 130 terrenos doados pela Prefeitura ao Movimento Nacional de Luta pela Moradia para atender famílias do Loteamento Pantanal, e 56 apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida, já entregues na cidade, o número sobre para 2.432, reduzindo o déficit em 54,04%.

 

O prefeito se mostra otimista com implantação de novos empreendimentos na cidade, inclusive para atender uma outra faixa da população, famílias com renda entre três e 10 salários mínimos. Para tanto, acentuou que a Prefeitura, por meio de lei, está concedendo incentivos fiscais, atraindo empresas do segmento da construção civil, para que invistam na cidade, construindo casas ou mesmo apartamentos para atender outras classes da sociedade.

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