A Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) do Ministério da Saúde, espera regularizar até o mês de agosto, a distribuição das vacinas DTP (Difteria, Tétano e Pertussis) e da Dupla Adulto (Difteria e Tétano). É o que informa o responsável pelo setor de imunizações da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Corumbá, enfermeiro Wangley Campos, ao se referir sobre a falta destas duas vacinas nas unidades de saúde da cidade.
“Em junho nós recebemos um comunicado do Ministério da Saúde, informando que a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações não tem conseguido atender a demanda de distribuição de alguns imunobiológicos com regularidade, entre elas a DTP e as DT, pelo fato de que são produzidas e fornecidas somente pelo Instituto Butantã, que está em reformas”, informou Wangley.
No comunicado, o Ministério salienta que a reforma do Butantã visa atender as normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), como também atender a legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). “Esta reforma ocasionou a suspensão no processo produtivo e, por consequência, interrupção no cronograma de entrega. O laboratório sinalizou que a retomada das entregas para a vacina DT ocorrerá até o final de julho e para a DTP no mês de Agosto”, diz a nota.
Wangley explicou que o envio de vacinas está bastante reduzido. “Normalmente, recebemos quatro mil doses da vacina contra tétano e, diante desse problema, caiu para somente 600 doses. A orientação que recebemos do próprio Ministério foi priorizar as gestantes, que devem procurar suas próprias Unidades de Saúde para receber a vacina, e as vitimas de acidentes com corte profundo que devem ir ao Pronto Socorro para receber a primeira dose. Já as pessoas que estão com esquemas de vacinação incompleto devem aguardar até a segunda quinzena de agosto para continuar o esquema de vacinação”, observou.
O Ministério esclarece ainda que em relação ao soro antiaracnídico, também produzido e fornecido exclusivamente pelo Butantã, a distribuição voltará ao normal até o final de agosto. Já o soro antielapídico, produzido pelos laboratórios Instituto Butantã e pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED), também está com problemas de estoques, já que a Fundação, a exemplo do Butantã, passa por reformas para se adequar às normas da ANVISA.
Em relação à vacina contra febre tifóide, adquirida pelo Fundo Rotatório da OPAS, devido a problemas ocasionados na qualidade do último lote fornecido pelo laboratório Sanofi Pasteur, foi recolhida do mercado mundial. O lote recolhido até o momento não foi reposto, visto que, o laboratório produtor não conseguiu sanar os problemas identificados e, por enquanto, não há previsão de regularização.