Prefeitura conclui em agosto, a urbanização do Cravo Vermelho II

A Prefeitura de Corumbá está concluindo as obras de urbanização do Cravo Vermelho II, na parte alta da cidade, com a implantação de pavimento em lajotas sextavadas, além de outros serviços que estão permitindo embelezar o conjunto. A ação integra o programa Se Essa Rua Fosse Minha e, somente nesta primeira etapa, os investimentos somam R$ 292.448,10, recursos oriundos do Fundo Municipal de Investimento Social (FMIS).

 

A urbanização está sendo executado por um grupo de calceteiros, moradores da própria região, que foram capacitados pela Prefeitura, em parceria com o Senai, para realização dos serviços. Esta semana eles concluíram o assentamento das lajotas nas dez quadras programadas e, agora, estão concluindo a construção do meio fio e das calçadas. A previsão é que até a primeira quinzena de agosto todos os serviços estejam finalizados, inclusive com plantio de árvores sob acompanhamento de uma equipe da Fundação de Meio Ambiente.

 

Esta primeira etapa da urbanização da região do Cravo Vermelho II foi lançada em maio pelo prefeito Paulo Duarte e a proposta é, em um segundo momento, fazer o mesmo serviço no Cravo Vermelho III. A pretensão do chefe do executivo é urbanizar toda a região, inclusive com obras de drenagem e pavimentação asfáltica da Rua Sete de Setembro, já iniciada, para resolver um sério problema da comunidade local em período de chuvas intensas: inundação.

 

O programa é coordenado pela Secretaria de Governo em parceria com as secretarias de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos, e também da Assistência Social e Cidadania. Somente nesta etapa, o programa está atendendo 10m quadras localizadas na Rua 15 de Novembro, e alamedas Santo Antonio, São Ramão, Piratininga e Bahia.

 

Mudança radical

 

Hoje, somente 32 dos mais de 50 calceteiros que iniciaram a etapa, estão atuando diariamente. O número, conforme Luiz Carlos Alves de Arruda, o Peão, técnico do programa, reduziu bastante. “Isto exigiu um pouco mais daquelas pessoas que ficaram. Mas, a gente fica satisfeito porque o programa está cumprindo o seu lado social, que é formar mão-de-obra para o mercado de trabalho. A maioria que deixou o grupo está trabalhando em empresas da cidade, com carteira assinada e isto é muito gratificante”, disse.

 

E os que continuam no programa, demonstram nem sentir o peso de ter que trabalhar em dobro. “Estou feliz em poder ajudar a embelezar o meu bairro. Ta ficando bonito. E o mais importante de tudo é que não vamos mais ter aquela lama que não deixava nem a gente sair de casa quando chovia”, comemorava, enquanto recebia uma garrafa de água gelada das mãos de dona Francisca Lemos, moradora na Alameda São Ramão, uma das atendidas com o pavimento.

 

“Está ficando bem melhor agora. Quando chovia a coisa ficava feia aqui. Melhorou 100 por cento e, agora, as crianças brincam mais felizes, na rua”, comentou antes de fazer uma cobrança: “Todos, agora, devem manter o bairro limpinho”.

 

Waldirene de Cácia, também residente na Alameda São Ramão, afirmou que, com o lajotamento e calçamento das calçadas, o conjunto terá um novo visual. “Já melhorou bastante. Aqui era terrível. Quando chovia, ninguém saia de casa. Na época da seca, era uma muita poeira. Agora, com a lajota, calçada, vai melhorar bastante. Vai ser bom para as crianças que não terão mais problemas com doenças respiratórias em virtude da poeira”, previu.

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