Uma das mais imponentes e significativas edificações da área Central de Corumbá, o antigo Hotel Galileu deve ser reinaugurado em dezembro desse ano. Nesta quarta-feira (24), o prefeito Paulo Duarte visitou a obra e anunciou que a etapa final da restauração do prédio será licitada já na semana que vem. “São aproximadamente R$ 400 mil de recursos próprios do Município que serão utilizados na fase de acabamento”, afirmou.
Depois de reinaugurado, o Galileu vai abrigar a Fundação de Desenvolvimento Urbano e do Patrimônio Histórico de Corumbá (Fuphan), que terá também suas funções ampliadas, absorvendo o setor habitacional, anúncio feito pelo próprio prefeito na manhã de hoje.
“Outra mudança que irá beneficiar diretamente à comunidade corumbaense é a integração à Fuphan do setor de Habitação, que atualmente está ligada à Seinfra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos”, anunciou o prefeito.
“A área de habitação é muito mais do que apenas construir casas. Temos que, dentro de um conceito de planejamento urbano, de equipamentos urbanos, trabalhar para que não ocorram injustiças. Temos casas na parte alta, por exemplo, algumas sem a infraestrutura necessária. E também não é só fazer as casas de qualquer jeito, em qualquer lugar, mas dentro de padrões dignos”, continuou.
A localização central do Galileu foi outro fator determinante na decisão de tirar a Superintendência de Habitação do Paço Municipal, localizado no bairro Dom Bosco. “Aqui o acesso às famílias que buscam a casa própria é bem mais fácil”, observou o prefeito, adiantando também a necessidade de uma reavaliação da lista das pessoas cadastradas nos programas habitacionais do município.
“Pretendo nesse segundo semestre resolver essa questão do cadastro das pessoas que estão pedindo casa. Vamos fazer uma depuração nessa lista e ver, efetivamente, quem se enquadra nos critérios do decreto promulgado logo no começo da Administração. Depois vamos colocar esse cadastro no site da Prefeitura e tornar público todos aqueles que efetivamente se inscreveram e, de acordo com a norma, estão posicionados nessa relação”, detalhou.
Além da Fuphan, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania também vai atuar diretamente nesse trabalho de atualização do cadastro habitacional. “Não queremos cometer injustiças e, se alguma foi cometida, vamos corrigir. A casa tem que ser para quem precisa. Na semana passada andei pelo conjunto Guató e vi muita residência abandonada, reclamação de pessoas que conseguiram casa e alugaram ou venderam. Qual o melhor critério para combater isso? É a transparência”, finalizou Paulo Duarte.