Prefeitura investe mais de R$ 450 mil na urbanização do Cravo III

A Prefeitura de Corumbá vai investir mais de R$ 450 mil na urbanização do Cravo Vermelho III, por meio do projeto social Se Essa Rua Fosse Minha. Os recursos são oriundos do Fundo Municipal de Investimento Social (FMIS) e vão permitir a pavimentação de ruas e alamedas do conjunto, com lajotadas sextavadas, além da construção de meio fio e calçadas, embelezando uma região bastante castigada em períodos de chuvas.

 

Na manhã desta quinta-feira, 05, o prefeito Paulo Duarte comandou a entrega dos equipamentos de segurança aos calceteiros que serão responsáveis direto pela urbanização do conjunto. O ato aconteceu na sede do Centro Comunitário do Cravo Vermelho e o início desta etapa do Se Essa Rua Fosse Minha integra as comemorações dos 235 anos de fundação de Corumbá.

 

“Iniciei e terminei a minha campanha eleitoral no Cravo Vermelho. Foi aqui que estive no primeiro dia do meu Governo. As reclamações eram muitas. Conhecemos os problemas do conjunto e estamos procurando resolvê-los. Já pavimentamos o Cravo II e agora, vamos iniciar o Cravo III. Além disso, já estamos executando a drenagem da Rua 7 de Setembro, que será de extrema importância para acabar com os problemas de inundações que tanto prejudicam os moradores. E outros benefícios virão”, disse o prefeito, lembrando que, além da drenagem, a Prefeitura já pavimentou o primeiro trecho da 7 de Setembro.

 

O prefeito ressaltou que esta nova etapa do programa faz parte de seu planejamento administrativo que “é fortalecer cada vez” mais o trabalho dentro programa iniciado pelo ex-prefeito Ruiter Cunha. “Além de urbanizar, o programa representa uma oportunidade de emprego para todos vocês”, acentuou. É que os calceteiros recebem uma ajuda de custo durante o período, e ainda aprendem uma profissão.

 

Paulo reforçou que, além da pavimentação em lajotas sextavadas, a Prefeitura vai investir em drenagem para evitar alagamento das casas no interior do Cravo III, vivenciado por ele próprio no início do ano, durante uma noite de intensa chuva na cidade. Ele conclamou o grupo a continuar junto com a Prefeitura nessa parceria.

 

40 pessoas

 

O novo grupo é formado por 40 pessoas. Mais uma vez, a mulher é maioria, 30. Nesta manhã, todos receberam os equipamentos de proteção individual (EPIs) contendo um par de botas, uma camiseta, uma calça, um par de luvas, óculos de proteção, capacete e protetor solar.

 

O prefeito fez a entrega do primeiro kit à calceteira Daiana Mendes que estava com a pequena Alana, sua filha, no colo. E foi com Alana que Paulo brincou bastante na chegada, logo após cumprimentar um dos 10 calceteiros que, segundo o chefe do Executivo, estava muito bem uniformizado (estava com uma camiseta do Vasco da Gama, clube do coração de Duarte).

 

Até receber os equipamentos de segurança, o grupo passou por uma aula teórica, ministrada pelo Senai, além de uma aula prática (fabricação de lajotas) na fábrica da Prefeitura, no Paço Municipal. Nilson Xavier, responsável pelo recrutamento dos calceteiros e pelos treinamentos, explicou que, a partir de segunda-feira, todos iniciam uma nova etapa do curso prático. “Será no próprio Cravo III, com a participação de professores do Senai, que vão ensinar os calceteiros a assentar as lajotas”, disse.

 

Após esta última etapa, o grupo inicia a pavimentação das ruas 15 de Novembro e Bahia, além das alamedas existentes entre a João Couto e Pernambuco. Antes do lajotamento, a Prefeitura realizara serviços de terraplanagem.

 

Desafio

 

Esta nova etapa do Se Essa Rua Fosse Minha será mais um desafio para a mulher corumbaense, maioria no grupo. E elas não estão temerosas. “Estou tranquila. Dá para encarar. Isso aqui era serviço de homem”, comentou Amanda Torres, 25 anos.

 

Mesmo residindo no Cravo I, Renata Evelyn Toledo Alves, 19 anos, se diz satisfeita em fazer parte da equipe e poder ajudar a urbanizar o Cravo III. “Como lá tem pouca gente em condições de fazer parte do grupo, nós resolvemos ajudar. São mãos amigas para ajudar o pessoal do Cravo III”, revelou enquanto conversava com a amiga, também residente no Cravo I, Amanda Torres. Para ele, o trabalho, apesar de pesado, “será tranquilo. Dá para encarar. Isso aqui era serviço de homem!”, finalizou com um largo sorriso.

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