Secretário de Estado elogia trabalho integrado de segurança pública em Corumbá

“Segurança pública é responsabilidade de todos”: evocando esse princípio constitucional, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (SEJUSP-MS), Wantuir Francisco Brasil Jacini, abriu a reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGI-Fron) nesta terça-feira, 5, na Câmara dos Vereadores de Corumbá.

 

O evento contou com a presença de representantes de todas as instituições que compõem o GGI-Fron Pólo Corumbá, ou seja, Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, Forças Armadas, além da Guarda Civil Municipal, órgãos policiais estaduais e federais e lideranças da sociedade civil. “Cada instituição aqui representada atua dentro de suas atribuições, porém de forma isolada. Com a consciência da responsabilidade mútua na segurança pública e a necessidade do trabalho multidisciplinar e integrado, os resultados já começaram a aparecer com números e dados concretos”, disse o secretário, que afirmou que o objetivo final do GGI-Fron é não só a redução da criminalidade como também a sensação de segurança por parte da sociedade.

 

“As prisões em flagrante aumentaram de 346, em 2012, para 506 até outubro de 2013. E ainda faltam dois meses pra encerrar o ano”, informou o secretário, lembrando que o GGI-Fron Corumbá foi implantado em abril de 2011 (são quatro somente no Estado) e foi o primeiro do País a iniciar suas operações. “Somente em Corumbá e Ladário foram 29 reuniões e 12 operações em 2013”, acrescentou.

 

O prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, aproveitou a ocasião para elogiar em público o empenho dos servidores da Segurança Pública, que exercem suas funções de forma abnegada, mesmo sob condições precárias de trabalho, e advertiu para a importância de uma atuação integrada também na área social por parte de todas as esferas de poder (federal, estadual e municipal) e da sociedade civil.

 

“As pessoas se acostumaram a cobrar, o que, aliás, é uma atitude de grande importância. Mas será que todos estão fazendo sua parte? É fácil criticar e cobrar a polícia, mas do que adianta uma ação eficiente de combate à criminalidade com tantas adolescentes já com dois a três filhos? Que futuro e que condições de vida essas meninas, que darão a essas crianças? Temos que aprofundar essa discussão e trabalhar na raiz do problema com uma política social integrada”, disse. “Vamos continuar a nossa luta, sempre buscando a integração de forças e união dos ideais”, acrescentou.

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