Pesquisa aponta confiança do empresariado corumbaense na economia

Mais de 50% do empresariado corumbaense está confiante nos avanços da economia local em janeiro e fevereiro de 2014, conforme pesquisa realizada em dezembro pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Indústria e Comércio e Associação Comercial e Empresarial de Corumbá. Dos 124 empresários entrevistados, 53% apostam em crescimento do setor, enquanto 19% avaliam um cenário sem mudanças.

 

Em relação ao futuro da economia de Mato Grosso do Sul, o otimismo do empresário de Corumbá atinge o patamar de 63% entre confiante e muito confiante, enquanto 21% acreditam na sua estabilidade e apenas 16% estão pessimistas. A maioria (56%) também aponta crescimento da economia brasileira nos próximos dois meses, com 23% preveem dificuldades.

 

Empregos

 

A sondagem realizada pela Prefeitura ouviu empresários dos setores de comércio, restaurantes, bares e prestadores de serviços. No bimestre outubro-novembro, o índice de confiança do empresariado registrou variação de 27,77%, passando de 28,8 pontos para 36,8 pontos, em relação a agosto-setembro, informou o economista Raul Assef Castelão, gerente de Fomento e Produção Industrial.

 

No último bimestre de 2013, a oferta de empregos se manteve em relação ao período anterior, segundo 62% dos empresários. No entanto, o número de empregos aumentou nas empresas de 22% dos entrevistados, enquanto a queda foi de 15% em alguns setores. O faturamento bruto foi maior para 34% dos lojistas do centro comercial da cidade. Já o setor de serviços apontou maior queda.

 

“Apesar de estarem confiantes para os próximos dois meses – explica Raul Castelão -, os empresários mantiveram estáveis os seus estoques no último bimestre”. Segundo ele, 45% dos empresários disseram que mantiveram estáveis seus estoques e 41% aumentaram. As empresas que tiveram queda somam 13%. Quanto ao volume de vendas, 58% esperam aumento no início do ano.

 

Fronteira

 

A pesquisa também avalia a concorrência do chamado “comércio formiga” devido à proximidade com a fronteira com a Bolívia, este apontado como um dos gargalos enfrentados pelos comerciantes corumbaenses. Mais de 39% dos entrevistados, no entanto, citam como maior dificuldade a elevada carga tributária no Brasil, vindo a seguir a falta de mão de obra qualificada (13%) e inadimplência (9%). 

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