Colorindo a passarela do samba com as variadas matizes de tons, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira do Pantanal, desvendou o significado e a simbologia das cores na vida do homem e suas civilizações ao longo da História.
Na comissão de frente, a ausência da diversidade de cores remeteu à escuridão inicial do universo, onde a luz, primordial para o vislumbre das cores, imperava.
Com o Big Bang, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, trouxer a explosão das cores que também revelou uma ala das baianas multicolorida, onde cada integrante, vestia um traje de cor diferente.
Abusando do brilho trazido pelo acetato, as alas representaram o azul das águas, o verde das matas, o vermelho da paixão, o laranja da fertilidade, o marrom da terra e demais tonalidades com suas respectivas referências.
Os ritmistas, comandados pelo mestre Franklim, encarnaram os “pintores divinos” e já no recuo fizeram a “paradinha” que empolgou o público.
O desfile terminou com a ala “Pombas Brancas” e o carro alegórico com predomínio do branco cujo propósito foi deixar a mensagem de pureza e o desejo de um mundo repleto de paz.