O delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, Gustavo Bueno, apresentou na manhã desta quarta-feira de cinzas, o suspeito de ter matado Jonathas Campos de Oliveira, no último dia 26 de fevereiro, Anderson Moraes. Com a presença da família da vítima e de toda a imprensa local, o delegado reforçou que embora Jonathas tenha sido morto na primeira noite do Carnaval Cultural de Corumbá, o fato não teve nenhuma relação com o evento.
Segundo as investigações, e com base em depoimentos já colhidos pela polícia, o crime teria sido cometido de forma premeditada e motivado por ciúmes. Bueno descartou a hipótese inicial de roubo seguido de morte. “Com a prisão do Anderson, esse caso para nós está encerrado e de acordo com as as investigações, o crime poderia ter sido cometido em qualquer local e em qualquer ocasião, mas infelizmente ocorreu no primeiro dia de carnaval”, explicou o delegado, demonstrando por meio da apresentação de imagens como o suspeito teria seguido Jonathas durante a descida dos primeiros blocos carnavalescos.
Gustavo Bueno também ressaltou o trabalho dos agentes da Polícia Civil, que durante todo o período de carnaval não descansaram até que o crime fosse elucidado, de forma a tranquilizar a população. Reafirmou também a importância da parceria com a Prefeitura de Corumbá, que por meio da Guarda Municipal e do Sistema de Monitoramento e Vigilância, cedeu as imagens gravadas do cruzamento das Ruas Frei Mariano e Delamare, local onde Jonathas foi esfaqueado e morto.
O prefeito Paulo Duarte também acompanhou a apresentação de Anderson e a coletiva de imprensa. Ao final, o chefe do Executivo corumbaense se solidarizou com a família do rapaz e declarou que continuará firme no intuito de qualificar a Guarda Municipal para outras atribuições. “É lógico que a Guarda não assumirá nenhuma atribuição das polícias civil ou militar, mas poderá efetivamente contribuir para uma maior segurança para a nossa população”.
Duarte também comentou alguns episódios ocorridos desde que Jonathas foi brutalmente assassinado, como o desrespeito à família ao serem divulgadas imagens, nas redes sociais, do rapaz agonizando. Além disso, informações desencontradas também teriam atrapalhado as investigações da polícia.