A juventude corumbaense terá uma participação bastante efetiva nas atividades ligadas às artes urbanas durante a décima primeira edição do Festival América do Sul. A movimentação está a cargo da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, por meio da Gerência de Políticas para a Juventude da Casa da Cidadania.
Para o subsecretário da pasta, Nilo Corrêa, isto é resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Prefeitura, principalmente por meio do apoio na construção dos movimentos urbanos no Município. “Desde que essa política de desenvolvimento das potencialidades locais da arte urbana foi proposta pelo prefeito Paulo Duarte, diversas ações foram encaminhadas, como a participação efetiva dos movimentos nas edições do Juventude na Praça, na cedência da Oficina de Dança para os treinamentos dos Bboys, a reforma da pista de skate, por proposta dos próprios skatistas, além das iniciativas de apoio e a grafitagem no Morro do Cruzeiro, como parte das atividades do Pantanal Extremo”, afirmou.
No FAS, os movimentos urbanos participarão de algumas das atividades relacionadas com a arte urbana, como o Graffit da Eterno Art Crew na Mostra R.U.A, que será desenvolvido nas escolas municipais Luiz Feitosa Rodrigues e Ângela Maria Perez, e no Moinho Cultural Sul-americano, além da parceria com o 6emeia, elaborando pinturas artísticas em postes, bueiros, e cenários que sejam construtivos e criativos à transformação e embelezamento dos espaços urbanos.
A programação prevê ainda participação dos skatistas nas filmagens com manobras em pontos específicos da cidade que culminarão na produção de um documentário sobre o tema e sobre Corumbá, além de uma gincana a ser realizada na área do Porto Geral.
Os Bboys do Killa Kings participarão de whorkshops sobre o tema, além de apresentações especiais no Quebra-Torto com Letras, tradicional evento que compõe as atividades do Festival América do Sul.
“A oportunidade surgiu devido ao destaque que os movimentos urbanos tiveram, com o apoio da Gerência da Juventude, que permitiu visibilidade dessas ações das pessoas que integram os movimentos que, por muito tempo, foram marginalizados, mas que refletem a realidade das ruas, além de ser uma forma criativa de expressão” comentou Nilo Corrêa.