Durante o FAS, público tem exposição de artes plásticas como grande atrativo

Na noite de abertura do 11º Festival América do Sul (FAS), nessa quarta-feira, 30 de abril, um dos destaques foi a abertura do espaço do SESC Corumbá com a realização de exposições de artistas plásticos sul-americanos, com trabalhos exclusivos para este festival.

 

E quem visitar o Sesc Corumbá, localizado no Porto Geral, terá a oportunidade de presenciar belos trabalhos. Já na entrada, o público é recebido pela artista Marlene Mourão, a Peninha, com a sua mostra “Corumbá – O Pantanal, sua gente e os seres que aí permeiam”, que mostra em seus traços de aquarela e acrílico que no mapa do estado pode-se ver um boi e uma onça, além de do casario, de animais pantaneiro e o boiadeiro.

 

“A inspiração para a maioria das minhas obras é esse nosso querido Pantanal. Tem quadros aqui que são a minha paixão, como esse louro sapeca que eu criei, ou então esse boi que aparece na demarcação do mapa do nosso estado”, explicou Peninha.

 

Ainda no local, o pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido na Lituânia, Lasar Segal, apresenta suas obras com a exposição “A gravura de Lasar Segall – Poesia da Linha e do Corte”. Ela conta um pouco da história do autor que teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição.

 

Outra exposição que deve ser visitada durante este festival é “Sabores da América do Sul” onde 25 artistas sul-americanos mostram a sua arte nos pratos personalizados, realizando uma pintura em cerâmicas, que foram feitas exclusivas para o FAS.

 

E para fechar a exposição no andar superior, os curadores Priscila Midori e Vitor Marcello, apresentaram “Nosotros – América Latina jovem, urbana e contemporânea” que conta um pouco sobre a viagem de um ano que eles fizeram pela América Latina, conhecendo 14 países e mais de 40 artistas.

 

“Quando resolvemos fazer essa viagem queríamos mostrar para as pessoas que, ao pensarem em artistas plásticos, pensamos logo nos países de primeiro mundo, isso tudo porque quando fomos colonizados, sempre nos espelhávamos neles. Mas, hoje, a realidade é outra. Estamos mostrando que aqui na América Latina, temos ótimos artistas e resolvemos fazer um documentário que está sendo mostrado num canal da TV fechada”, explicou a curadora Priscila Midori. O documentário foi dividido em três partes e será apresentado sempre a partir das 14 horas, durante o festival.

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