Residencial Guató: serviços emergenciais minimizam problemas de moradores

As obras que a Prefeitura executa no Residencial Guató, no Bairro Padre Ernesto Sassida, estão minimizando os problemas dos moradores, principalmente das famílias residentes nas proximidades de uma lagoa que havia se formado na região central do conjunto. Os serviços foram iniciados na última segunda-feira, 2, e já permitiu sensível redução do volume de água no local, que está sendo escoada para uma área abaixo do residencial, até um córrego seco, na divisa com Ladário.

 

As obras são emergenciais e a solução definitiva será a partir da execução de um grande projeto de drenagem reforçado esta semana pelo prefeito Paulo Duarte junto ao secretário de Estado de Obras Públicas e de Transporte, Edson Giroto. O residencial foi implantado pelo próprio Governo do Estado em uma antiga área da Codems que, junto com a localidade conhecida por Sobramil, passou a ser denominada de Bairro Padre Ernesto Sassida, conforme a Lei nº 2.333, de 19 de junho de 2013.

 

Para minimizar o problema, a Prefeitura implantou uma galeria na rua principal do residencial, Nossa Senhora das Mercês, ligando a lagoa existente a um canal aberto, que está sendo responsável pelo escoamento da água para fora do conjunto. “Em dias de chuva, descia muita água e invadia nossas casas. O terreno ficava inundado e a gente tinha que ficar preso, sem poder sair para fazer compras”, testemunhou Ramão Gonçalves de Souza, que mora com a filha, a proprietária do imóvel, Laura Nídia de Souza, na quadra 08, lote 16.

 

Na segunda-feira, quando as equipes da Prefeitura iniciaram os trabalhos, ele disse ter ficado preocupado, com o grande volume de água que estava sendo escoado da lagoa. “Era muita água. Felizmente não invadiu a casa e escoou pelo canal aberto na rua”, disse, ressaltando que a solução será somente quando “for feita a drenagem em todo o bairro. Hoje, já aliviou bastante, mas tem que ter uma solução definitiva”, completou.

 

Outra moradora do residencial que demonstra preocupação é Eliene Vicente de Oliveira. “Moto aqui há 14 anos, da época do Nova Aliança. No primeiro mês após receber a casa, meu banheiro afundou, devido a alagamento. Aqui, na casa da minha amiga, a situação não é diferente e quando chove, a água invade o quintal”, dizia, apontando para a frente do imóvel, ainda com água da última chuva.

 

E o problema no local não é causado somente pelas chuvas. Foram detectados minadouros em vários pontos do residencial que somente serão eliminados a partir desse projeto de drenagem. Para se ter uma ideia, na região do conjunto, já em Ladário, a prefeitura da cidade vizinha também programou serviços emergenciais.

 

Ao determinar a execução desses serviços emergenciais, o prefeito Paulo Duarte reforçou a necessidade imediata da elaboração e execução de um projeto de drenagem em toda a área para “resolvermos os problemas de escoamento de águas pluviais, alagamentos pontuais, além de auxiliar no rebaixamento do lençol freático para minimizar os minadouros existentes na área. São serviços que se somarão aos benefícios de melhoramentos na infraestrutura que serão realizados pelo Município”.

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