Dislexia, transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, foi tema de uma palestra na tarde dessa quinta-feira, 09, na Escola Municipal de Educação Integral Luiz Feitosa Rodrigues.
A palestra foi uma realização da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, e ministrada pelas assessoras técnicas do Centro Multiprofissional de Apoio ao Desenvolvimento Infanto-Juvenil/CMADIJ, psicóloga Marciene Rita da Silva de Amorim e pela pedagoga Camila Leijoto.
A atividade teve como foco principal informar e subsidiar o trabalho do professor em sala de aula quanto dislexia que compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto.
Em diferentes graus, os disléxicos não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A palestra sobre o tema foi uma forma de buscar a inclusão escolar diante da necessidade de um entendimento e um olhar estimulador da perspectiva de inclusão dos disléxicos em escolas regulares, um direito de cidadão, já que ela existe com a função de promover educação para todos, indiscriminadamente.
Além disso, todos, alunos comuns ou alunos com dificuldades, professores e a comunidade em geral, somente se beneficiam nesse enfoque, pois a qualidade das escolas torna-se crescente e fortalecida na medida em que a mesma adquire uma postura inclusiva em sua prática pedagógica.