Manoel de Barros voa para novas aventuras, deixa saudades e legado literário

Faleceu nesta quinta-feira, 13 de novembro, aos 97 anos, em Campo Grande, o poeta Manoel de Barros. Natural de Cuiabá (MT), tendo nascido no Beco da Marinha, às margens do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916. Ainda pequeno, Manoel de Barros mudou-se para Corumbá (MS), onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense.

 

Era advogado e fazendeiro, mas alma de poeta falou mais alto. Durante toda a sua vida se dedicou a escrever as belezas da região pantaneira, tanto que ficou carinhosamente conhecido como o Poeta Pantaneiro. Dono de uma mente inigualável Manoel publicou mais de 27 obras no Brasil e no exterior e recebeu mais de 13 prêmios.

 

Foi ao longo de sua vida um dos maiores incentivadores da história e da cultura corumbaense. Nos últimos anos recebeu frequentes homenagens de diversas instituições. Na Prefeitura de Corumbá, a Rede Municipal de Ensino, por exemplo, desenvolve com seus alunos, atividades de estudo e compreensão da poesia de Manoel de Barros, além de incentivar o desenvolvimento da cultura e da arte, por meio de atividades lúdicas com base nos textos do Poeta Pantaneiro.

 

Ao saber da morte de Manoel de Barros, o prefeito Paulo Duarte, compartilhou seu pesar nas redes sociais e frisou que o legado do poeta nunca será esquecido: “Aos 97 anos, Manoel de Barros deixa um grande legado literário para todos nós! Manoel, que com suas poesias, literalmente amarrou o tempo no poste. Seu corpo adormece, mas sua alma será perpetuada em cada linha escrita! Vai com Deus, Poeta Pantaneiro!”

 

Ainda na parte da manhã, o prefeito Paulo Duarte anunciou luto oficial de três dias pelo falecimento do Poeta Pantaneiro. 

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