Prefeitura realiza capacitação com foco no ebola e na febre chikungunya

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria de Saúde, programou dois dias de capacitação para os profissionais do setor de saúde público, com foco na febre hemorrágica do ebola e na febre chikungunya. As ações serão iniciadas nesta quarta-feira, 26, e fazem parte do processo de atualização e valorização dos serviços de saúde, além de garantir melhor atendimento à população corumbaense.

 

Nesta quarta, a capacitação acontece a partir das 14 horas no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS II) do Guató, atrás do Centro de Controle de Zoonoses. O curso será ministrado pelo coordenador de Controle de Vetores da Secretaria de Estado de Saúde, Gilmar Cipriano Ribeiro, e terá como público alvo os Agentes de Vigilância em Saúde.

 

Já na quinta-feira, a partir das 08 horas, o curso será na Casa dos Conselhos, localizado na Rua Antônio Maria Coelho, entre as ruas Colombo e Cabral. Será ministrado pela infectologista Marcia Maria Ferreiro J. Dal Farro, e o tema em questão é a febre hemorrágica do ebola/febre do chikungunya. O curso terá como público alvo fiscais sanitários, médicos, enfermeiros, bioquímicos, biomédicos e demais profissionais.

 

A febre do chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero alphavirust transmitida por mosquitos do gênero Aedes e se faz necessário reduzir a morbi-mortalidade dos casos, combater oportunamente o vetor, fortalecer a rede de assistência, fortalecer as ações de vigilância epidemiológica e entomológica, principalmente, o papel da vigilância epidemiológica como norteadora das ações de controle da febre, além da integração das ações para enfrentamento do chikungunya.

 

Já a febre hemorrágica ebola mata 60 a 90% das pessoas que se tornam clinicamente doentes com ele. O vírus é transmitido pelo contato com o sangue, fluido e tecidos corporais de pessoas infectadas.

 

Os grupos mais afetados pela doença são os familiares dos doentes, devido ao contato direto com secreções das pessoas vivas ou mortas, este último, ligado a práticas tradicionais que envolvem o contato direto com cadáveres durante as cerimônias fúnebres e os profissionais da saúde, através do contato direto com fluidos corporais no momento de prestação de cuidados aos pacientes.

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