Requalificação da Praça da Independência segue critérios técnicos

As obras de requalificação da Praça da Independência, localizada na área central de Corumbá, foram minuciosamente estudadas e planejadas pela equipe técnica da Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico de Corumbá (Fuphan). Todo o cronograma de trabalho foi, inclusive, aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura.

 

Durante o processo de requalificação, que será detalhado nesta terça-feira, 16 de junho, as características originais do local, carinhosamente conhecido pelos corumbaenses como Jardim da Independência, serão preservadas. A locomotiva, as estátuas, os lagos, as pontes e o coreto serão restaurados e destacados por novos pontos de luz.

 

Para isso, um novo projeto de iluminação, mais eficiente e econômico, será instalado na praça. Vale observar que os postes hoje instalados ali são imitações de peças do início do século passado e que não são característicos do projeto inicial. Foram colocados na década de 90 quando a praça ganhou também os revestimentos de pedras brancas, pretas e os temas indígenas identificados em diversas partes do piso. O calçamento original era de saibro batido.

 

Vale destacar que nem os postes, nem o piso petit pavê (também conhecidos como pedra portuguesa) e tão pouco os mosaicos kadiwéus são originais. Como o próprio Iphan constatou na fase anterior do projeto, o Jardim da Independência é de um estilo conhecido como Glaziou e remete aos jardins imperiais do século XIX.

 

Ainda sobre a retirada do piso, trabalho que já começou na semana passada, a medida é necessária para que seja feito o cabeamento dos fios de energia, que será todo subterrâneo, e implantado um novo sistema de irrigação automatizada.

 

Ressaltando que todas essas intervenções foram aprovadas pelo Iphan e pela Caixa Econômica Federal, que também vão fazer o acompanhamento da obra, uma vez que ela é executada com recursos do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e que não poderiam ser utilizadas ou aplicadas de outra forma. 

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