Em implantação, bacia de contenção de água do Guató já evita inundações na cidade

Mesmo não estando concluída, a bacia de contenção de água pluvial que a Prefeitura está implantando no Bairro Guató, já está evitando grandes inundações na cidade que poderiam causar sérios prejuízos à população. O prefeito Paulo Duarte tem acompanhado os trabalhos no local e destacou esta obra e as redes de drenagens de agua pluviais executadas na área urbana, como de extrema importância para evitar desastres como em 1992, em 2011 e em 2013.

 

“Em janeiro de 2013 acompanhamos o drama dos moradores do Cravo Vermelho, o que reforçou ainda mais a necessidade da execução de um grande projeto, para evitar inundações como aquela. Hoje, estamos implantando esta bacia no Guató e, mesmo não estando concluída, já está evitando que todo aquele volume de água atinja as residências do próprio bairro, do Cravo Vermelho I, II e III, entre outros. Com certeza, a galeria do Cristo Redentor não suportaria este volume de água”, ressaltou.

 

Para se ter uma ideia, somente nesta primeira quinzena de janeiro choveu bem mais que todo o mês de janeiro de 2013, quando a cidade teve sérios problemas, principalmente na região do Cravo Vermelho e Cristo Redentor. Na época, o volume pluviométrico foi de 188,22mm e os estragos foram grandes. Agora, somente nesta primeira quinzena, já choveu o equivalente a 190,7mm, conforme a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil a partir de dados coletados na plataforma de coleta de dados ambientais da Escola Municipal Almirante Tamandaré.

 

O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, engenheiro Gerson da Costa Melo, esteve no final da tarde de ontem, quinta-feira, no Bairro Guató, onde constatou um grande volume de água na bacia. “Com certeza se não tivéssemos esta bacia de contenção aqui, toda esta água atingiria as casas do Guató, nesta região, principalmente no Loteamento Pantanal, e desceria em direção ao Cravo e Cristo Redentor. A bacia não está concluída, mas já está cumprindo com sua finalidade”, destacou.

 

O secretário informa ainda que, sem a bacia, todo o volume de água desceria direto para um canal existente próximo ao anel viário, já na divisa da Nova Corumbá com o Cravo Vermelho. “Poderia causar danos inclusive ao anel e um desastre maior ainda na região do  Cravo I, que receberia toda esta água, até chegar à galeria do Cristo”, explicou.

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