Quem abriu o desfile do Grupo Especial do Carnaval Cultural de Corumbá 2016 foi a Estação Primeira do Pantanal na noite desta segunda-feira, 08 de fevereiro. Com cerca de mil componentes, a agremiação “caçulinha da cidade’’ trouxe para Corumbá os encantos do Rio de Janeiro, cidade berço do carnaval.
Já na comissão de frente, o espírito festivo da cidade veio representado pelo bairro boêmio da Lapa também retratado no carro abre-alas com seus tradicionais arcos, além do símbolo da escola, uma locomotiva. Os integrantes da comissão de frente se desafiaram em coreografias que tinham muito de artes circenses com piruetas e equilíbrio.
Os setenta ritmistas vieram trajados como malandros das noites cariocas. A bateria, comandada pelo mestre Frank, optou por fazer o recuo e encerrou o desfile após a passagem de todas as alas e carros alegóricos. Aliás, a escola terá que lidar com a perda de dois deles que não vieram para a avenida, pois quebraram na concentração.
A influência do sol na vida do carioca também esteve presente em alas que representaram a praia e esportes como o surf e o voo livre (asa delta), sem contar cartões-postais como o Jardim Botânico que mereceu até um carro alegórico seguido da ala nominada Orquídeas.
Para as baianas foi reservada um desenho conhecido em todo mundo, o do calçadão de Copacabana, enquanto para o primeira casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ana Paula e Carlos, tiveram a responsabilidade de representar todas as agremiações do carnaval carioca.
Um dos santos mais queridos do povo carioca, São Jorge, apareceu em seu sincretismo no Candomblé com o orixá Ogum, guerreiro em uma das alas que passaram pela avenida General Rondon.
O consagrado samba dividiu lugar com o hip hop e o funk, ritmos que também trazem em suas origens os morros cariocas. Um dos maiores festivais de música, o Rock In Rio, abriu espaço para os eventos dos quais a festa de Reveillón em Copacabana encerrou a passagem das alas.