Prefeitura quer criar Gabinete de Crise com ampla participação popular

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, quer integrar o atendimento de urgência e emergência atualmente realizado na cidade. A proposta é criar uma rede unificada de procedimentos para situações de grande risco e gravidade.

 

“Queremos criar uma unidade de identificação do problema, análise dos fatores, planejamento, coordenação das ações para solução desses problemas que podem vir surgir na região”, explicou o secretário municipal de Saúde, Rogério Leite. Chamado de Gabinete de Crise, essa ferramenta será capacitada pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP), em parceria com o Ministério da Saúde.

 

“Corumbá foi contemplada com o curso de especialização em Emergências em Saúde Pública, que vamos desenvolver em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Vamos reunir representantes de vários segmentos, como Marinha, Exército, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros, Samu, Guarda Municipal e da própria comunidade para fazerem parte desse Gabinete”, completou o secretário.

 

O tema foi discutido nesta quinta-feira, 26 de janeiro, no auditório da Prefeitura. O curso começa em março e tem carga horária de 360 horas, sendo288 presenciais e 72 horas de trabalho à distância. O objetivo é contribuir com o fortalecimento e a qualificação do SUS por meio da especialização de profissionais das redes de atenção que atuam diante das situações de Emergência em Saúde Pública.

 

São situações relacionadas a acidentes com múltiplas vítimas, situações epidemiológicas com gravidade ou magnitude elevada, desastres naturais entre outras. Para que esses problemas sejam resolvidos da forma mais ágil e eficaz possível, serão promovidas a construção e disseminação de práticas, ferramentas e dispositivos de gestão de emergência m Saúde Pública.

 

A capacitação também vai contribuir para a incorporação do planejamento estratégico no cotidiano dos serviços, valorizando as evidências epidemiológicas, o monitoramento e a avaliação de ações de saúde como instrumentos que fundamentam a respostas à essas situações.  

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