Maria Marjú Azambuja Venturini, diretora-presidente da Fundação de Turismo do Pantanal, prestigiou a 8ª edição do Torneio de Pesca Esportiva de Três Lagoas, considerado o maior torneio de pesca do Brasil. O evento aconteceu de 11 a 13 de maio e reuniu mais de 700 pescadores de noventa e quatro cidades brasileiras. Promovendo a sustentabilidade da pesca, o tucunaré foi a espécie capturada pelos esportistas que devolveram todos os peixes ao rio Sucuriú. O torneio aconteceu no Balneário Municipal e injetou aproximadamente R$ 1,5 milhão na economia local.
“Fui a convite da Prefeitura de Três Lagoas e da Associação de Pesca Esportiva de Três Lagoas (APETL), que promoveu o evento, a fim de conhecer esse torneio, reconhecido como o maior do País. Como vamos promover o nosso Festival de Pesca em Corumbá, fomos para, além de prestigiar, conhecer seu funcionamento e saber como eles fazem a divulgação do torneio porque participa muita gente de fora, eles recebem muitos turistas, então, quisemos saber como o evento acontece para podermos fazer nosso festival tão bom quanto ou ainda melhor”, afirmou Marjú.
A competição reuniu 322 equipes compostas por pescadores de 12 estados brasileiros. Ao todo, 748 peixes foram capturados, o correspondente a 277 metros de tucunaré. Foram oferecidos mais de R$ 200 mil em prêmios e cada equipe podia apresentar para medição cinco exemplares. Prestigiaram o torneio empresários, profissionais da pesca, políticos, promotores do turismo, mostrando a importância da competição para a economia, turismo e promoção do esporte de Três Lagoas.
“Aproveitei a oportunidade para divulgar o nosso Festival de Pesca, que vai acontecer de 02 a 05 de novembro, quando vamos trabalhar a modalidade pesque e solte, da mesma maneira do torneio de Três Lagoas”, disse Marjú Venturini. A pesca sustentável, debatida durante o 1º Encontro de Pesca Sustentável de Corumbá, será o foco do festival que vai oferecer oficinas, palestras e workshops sobre conservação das espécies e conscientização sobre a sustentabilidade da pesca.
“No nosso festival, o competidor também não vai poder abater nenhum peixe, o que torna o evento sustentável. Enfatizar a sustentabilidade hoje é muito importante porque estamos vendo que os peixes estão se acabando em nossos rios e se não tivermos essa visão de conservação das espécies, não vamos mais ter peixes no futuro. Temos que prevenir isso, antes que nossos peixes acabem definitivamente. Estamos vendo sua diminuição e não podemos esperar acabar para fazermos algo. Precisamos preservar, antes que se acabem nossos estoques pesqueiros”, enfatizou Marjú.