A contemporaneidade dos negros no Brasil foi tema de uma palestra promovida na tarde da segunda-feira, 15 de maio, pela Prefeitura Municipal, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Mulher e Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial. Ambas são vinculadas à Secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humano.
“A abolição da escravatura aconteceu e os negros sofreram e ainda sofrem agressões. A discriminação continua, ainda no século 21. Essa conversa nos remete à abolição da escravatura para debatermos o que podemos fazer. Também, para lembrarmos a data, que foi importante por um lado, mas preocupante por outro, porque não tinham como sobreviver”, disse a coordenadora da Promoção de Igualdade Racial, Maria Angélica de Jesus Timóteo Amorim.
Maria Angélica informou que a Coordenadoria trabalha com ações planejadas. Para julho, está programada a realização do Encontro das Mulheres Negras.
Responsável pela palestra, o professor de História Carlos Augusto Espíndola abordou pesquisas de órgãos e entidades governamentais brasileiros. “Discutimos a situação do negro no campo de trabalho, na política, cultura, educação e as políticas voltadas para o negro, principalmente as politicas afirmativas”, disse.
Ele reconheceu os avanços existentes na questão, mas destacou que ainda há muito por ser feito. “Houve avanços, a Constituição Federal de 1988 colocou o preconceito como crime inafiançável. Temos politicas afirmativas que deram resultados, mas há muito por fazer ainda”, argumentou o palestrante.
O evento acontece no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, na rua América, 1951, entre ruas Luiz Feitosa Rodrigues e 21 de setembro.