Em Corumbá, bloqueio contra o Aedes aegypti já foi realizado em 970 imóveis

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, continua atuando contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zica vírus e febre amarela. De acordo com o último boletim epidemiológico da Vigilância em Saúde, 970 imóveis receberam o bloqueio mecânico realizado com bomba costal.

 

Esse trabalho já foi realizado na região da Agesa, Generoso, Arthur Marinho, Senai, Gastão de Oliveira, Vitória Régia, Ferro Ligas, Generoso, Cerâmica, Tamandaré, Clio Proença, Nova Corumbá, Detran, São Bartolomeu e Piúva.

 

Entre os dias 21 e 27 de maio foram visitados 3995 imóveis nas atividades de rotina, onde foram feitas eliminação de focos, com o objetivo de impossibilitar o desenvolvimento do vetor, além de orientação junto aos moradores para que evitem o acúmulo de materiais que possam favorecer o depósito de ovos do mosquito transmissor.

 

Também foram realizados o manejo ambiental em todos os casos notificados e palestras sobre doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na Unidades Básicas de Saúde Gastão de Oliveira, São Bartolomeu e Breno de Medeiros.

 

Balanço

 

Conforme o último boletim de epidemiológico, até o dia 27 de junho foram notificados 367 casos suspeitos de dengue, sendo 25 confirmados. Com relação à zica, foram notificados 78 casos suspeitos e 05 casos confirmados no mesmo período. De chikungunya são seis casos confirmados e 53 notificados, além de seis casos de leishmaniose visceral confirmados nos bairros Jardim dos Estados, Popular Velha, Previsul e Dom Bosco. Um óbito foi registrado no bairro Maria Leite.

 

O relatório traz ainda os números da influenza, comumente conhecida como gripe. É uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dor muscular e perda de apetite, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana.

 

Até o momento no município foram confirmados por laboratório nove casos de H3 sazonal e um caso de H3 sazonal por vínculo epidemiológico.  O boletim mostra também o monitoramento das doenças diarréicas agudas na cidade. Até a semana 21 foram registrados 1.649 casos. Destes, 87 casos ocorreram crianças menores de um ano, 409 em crianças de um a quatro anos, 164 casos em criança de cinco a nove anos e 905 casos em crianças com mais de 10 anos.

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